30 de jan. de 2012

Mitos prejudicam o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama...

Desinformação dos pacientes em relação à doença contribui para piorar a situação no país.
O câncer de mama é, atualmente, uma das doenças que mais matam em todo o mundo, sendo no Brasil a primeira causa de morte por tumores em mulheres. Porém, outro fator ajuda a piorar um pouco mais esse quadro: a desinformação das pacientes em relação à doença.
Dúvidas como “Eliminar o leite da dieta ajuda a curar uma neoplasia maligna de mama?”, “Usar sutiã apertado dá câncer”, “O uso de desodorantes pode provocar câncer?” e “O consumo elevado de vitamina D pode aumentar o risco da doença?” são exemplos de questionamentos comuns entre os pacientes.
De acordo com Dr. Amândio Soares, diretor da Oncomed Belo Horizonte, muitas das informações que circulam na sociedade não estão fundamentadas em estudos científicos, por isso não correspondem à realidade. Segundo o oncologista, “ainda há muito o que ser pesquisado e estudado, por isso, conversar com um médico é sempre o melhor caminho para esclarecer todas as dúvidas sobre o assunto”, recomenda.
Veja abaixo o que é verdade e o que é mito quando o assunto é câncer de mama:
Mitos:

- Cessar o consumo de leite de origem animal cura a doença;
- O uso de desodorantes pode aumentar o risco de câncer de mama;
- Quem não tem histórico familiar não desenvolverá a doença;
- Próteses de silicone podem causar neoplasia maligna das mamas.
Verdades:
- A falta de vitamina D pode aumentar as chances de surgimento do câncer;
- Emoções negativas, como estresse, mágoas e raiva, estão associadas ao câncer de mama;
- Histórico familiar é um importante fator de risco. Se o parentesco for de primeiro grau (mãe ou irmã), a atenção deve ser redobrada;
- Câncer de mama está associado à idade: quanto maior a idade, maior a chance de incidência;
- Ter a primeira menstruação precocemente ou a menopausa tardia (após os 50 anos) aumenta o risco de desenvolvimento da doença;
- Gestações tardias (após os 30 anos) e a nuliparidade (não ter tido filhos) também ampliam os riscos;
- A ingestão regular de álcool, mesmo em quantidades moderadas, e o tabagismo podem elevar a chance de desenvolvimento do câncer de mama.

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