8 de dez. de 2009

Conforto e saúde - Um artigo do Dr. Drauzio Varella

Conforto e saúde

O conforto nos tornou sedentários empedernidos. Conforto pressupõe cadeiras anatômicas com almofadas macias e ter tudo ao alcance da mão.
Enquanto nossos antepassados caçadores-coletores ganhavam o sustento com o suor de seus corpos e nossos avós eram obrigados a longas caminhadas para realizar as tarefas diárias, nós vamos de automóvel, tomamos elevadores, subimos escadas rolantes, apertamos botões para lavar roupa e fechar vidros, usamos telefones móveis para evitar deslocamentos e chamar o disque-pizza.
Hoje em dia, não existe pessoa alfabetizada que desconheça os benefícios da atividade física. Não é sem propósito, exceção feita a parar de fumar, nenhuma intervenção isolada de saúde pública tem tamanho impacto na prevenção das enfermidades crônicas que afligem o homem moderno: hipertensão arterial, diabetes, obesidade, reumatismo, infarto do miocárdio, derrame cerebral, e tantas outras.
Se, além desse conhecimento teórico, todos são unânimes em concordar que a prática de exercício traz uma sensação agradável de bem estar, é o caso de nos perguntarmos por que a maioria esmagadora de mulheres e homens deixa de exercer essa atividade que reconhecem fazer bem para o organismo, na teoria e na prática? A resposta é simples: a prática de exercícios físicos vai contra a natureza humana!
Theodor Dobzhanski, um dos maiores geneticistas do século vinte, afirmou que nenhum fenômeno biológico tem sentido exceto à luz da evolução. Há 6 milhões de anos, nossa espécie divergiu dos ancestrais comuns que mais tarde deram origem aos chimpanzés e aos bonobos, nossos parentes próximos. Se lembrarmos que a agricultura surgiu há meros 10 mil anos -- e com ela a possibilidade de estocar provisões --, é possível fazer idéia do esforço físico diário atrás de comida e proteção despendido por nossos ancestrais desde a idade da pedra, para que eu tivesse o privilégio de encontrar você, leitor, neste momento.
Os homens deixavam as mulheres com as crianças na caverna e saíam à caça e à cata de frutos e tubérculos. Depois de andar quilômetros, quando a sorte lhes bafejava, percorriam o caminho de volta com a caça às costas e os frutos nas mãos. Desprovidos de tecnologia para conservação de alimentos, todos comiam a mais não poder com o objetivo de armazenar as calorias em excesso sob a forma de gordura, garantia de sobrevivência quando chegasse a fome. A vida se resumia a correr atrás de comida e poupar energia no intervalo das refeições, como até hoje fazem os outros animais. Ou, alguém já viu jacaré ou onça fazendo exercício no zoológico?
A penúria, a que esteve submetida nossa espécie durante milhões de anos, moldou a arquitetura dos circuitos de neurônios que se integram no cérebro humano para controlar as sensações de fome, saciedade e a falta absoluta de disposição para esbanjar energia através da atividade física. Por causa da escassez crônica de alimentos no passado, somos capazes de comer muito mais do que o organismo requer para as necessidades diárias. Se formos atender nossos impulsos atávicos, saímos da mesa farta diretamente para o sofá da sala.
Por isso, se você está à espera de disposição para começar um programa de atividade física, não se engane: esse dia jamais virá. Pode ser que surja num domingo na praia, num sítio, mas na rotina diária, esqueça! Seria preciso reescrever a história da espécie humana na face da Terra.
Como, então, conciliar essa preguiça milenar com a necessidade essencial de movimentar o corpo para melhorar a qualidade de seu desempenho e aumentar a longevidade, vivendo na cidade grande? Com as dificuldades de locomoção, o excesso de compromissos e a competição desenfreada pelos postos de trabalho, quem dispõe de tempo para freqüentar clubes, academias ou caminhar em parques públicos?
A única solução para os que se queixam da falta de tempo é incorporar a atividade física à rotina diária. De acordo com o guia de orientação dietética de 2005, publicado pelo Departamento de Saúde americano, as pessoas podem ser divididas em três grupos segundo o grau de atividade física:
1) Sedentários: quando a atividade é leve, praticamente limitada às solicitações da vida diária;
2) Moderadamente ativos: quando andam de 2,4 a 4,8 km por dia, em 30 minutos, ou sobem 15 minutos de escada, além de executar as atividades do dia a dia;
3) Ativos: quando andam mais de 4,8 km por dia, à velocidade de 4,8 a 6,4 km por hora, ou sobem mais de 15 minutos de escada, além das atividades diárias.
Portanto, a barreira de tempo que separa os sedentários dos ativos é de 30 minutos, num dia de 24 horas, para quem estiver disposto a andar. Ou, de míseros 15 minutos, para os que decidirem subir escadas.
Se você vive num daqueles infernos, sem tempo para nada, ainda lhe resta a alternativa de fracionar esses números: andar 15 minutos duas vezes por dia, ou subir escadas durante 5 minutos, três vezes por dia. Não venha com desculpas, sempre é possível andar; sempre existe uma escada por perto.
Mas, se você está disposto a mudar de vida na próxima segunda-feira ou na virada do ano, não esqueça: é preciso disciplina militar. Não espere que a disposição venha por conta própria, porque desperdiçar energia é contra a natureza humana. Por outro lado, o corpo parado se desgasta mais depressa, sofre e dura menos. O corpo humano é uma máquina construída para o movimento.

Mexa-se contra o câncer de mama

Iniciativa inusitada e de muito bom gosto, o vídeo abaixo foi produzido por colaboradores de um hospital localizado em Portland, EUA e rendeu mais de 2 milhões de acessos. Passa uma mensagem contagiante de luta e otimismo para que mulheres do mundo todo previnam-se e enfrentem o câncer de mama.

Vale a pena assistir, rir e refletir.


Artigo2 : Mundo corporativo X Emoções tóxicas

Por Rosa Eugênia de Freitas Pinto

Percebo que muitos já se sentiram incomodados, melancólicos e angustiados ao pensar em mais um dia de trabalho, pois terão que lidar com chefes intransigentes, arrogantes, prepotentes, que farão exigências irreais, que muitas vezes usam de autoridade para humilhar, ofender e até mesmo perseguir alguns funcionários.

Ambientes de trabalho onde convivemos com pessoas mal humoradas, mal educadas, irritadas, maliciosas, desmotivadas, descontentes com a vida e com o trabalho, que estão sem paciência, sem tolerância e até agressivas.

Como se já não bastasse toda cobrança, desafios e competição ainda existem o medo de perder o emprego e a insegurança de não corresponder às expectativas da corporação.

Imaginem o tamanho da dor emocional (emoções tóxicas) que acomete as corporações? Muitas vezes não conseguimos perceber a dor que criamos nas pessoas estipulando prazos,tomando decisões severas e agindo impulsivamente ou agressivamente. Percebam como o comportamento das pessoas que trabalham a nossa volta podem nos afetar positivamente ou negativamente. A dor emocional está muito presente nas corporações.

Um cérebro cansado e estressado gera falta de concentração, falta de memória e menor produtividade, por isso as nossas empresas estão cada vez mais expostas ao absenteísmo. Nessa era globalizada, a ansiedade está instalada em nossa cultura, pois tudo acontece muito rapidamente causando danos à saúde de toda população.

Ansiedade – sintomas:
É uma perturbação psíquica caracterizada por um estado quase constante de:
• Inquietação;
• Preocupação;
• Angústia;
• Intranquilidade;
• Desassossego;
• Medo.

Provoca no indivíduo um mal estar e uma tensão constante, com “medo de algo” que ele não conhece nem sabe definir. As pessoas sentem-se intranquilas e inseguras diante das situações à sua volta, não sabendo identificar nem definir o que está acontecendo.

Algumas pessoas queixam-se da dificuldade de dormir, sensações corpóreas como transpiração, taquicardia, transtornos respiratórios, dores de estômago, má digestão, cefaléia, perturbações intestinais e outras alterações do sistema nervoso autônomo.

Percebe-se a ansiedade em vários transtornos, exemplo: síndrome do pânico, fobias, alguns casos de depressão, no TOC e na bipolaridade. Existem vários tipos de fobias:

• Agorafobia – medo de espaços abertos;
• Amaxofobia – medo de andar de carro;
• Atelofobia – medo da imperfeição;
• Claustrofobia – medo de lugares fechados;
• Glossofobia – medo de falar em público.

Trataremos nesse momento da fobia social, que acomete hoje de 10% a 15% da população.

Fobia social – sintomas: É a intensa ansiedade gerada quando o paciente é submetido à avaliação de outras pessoas. Concentra-se sob tarefas ou circunstâncias bem definidas. Sentir-se acanhado quando se é observado; Considera-se esta vergonha ou timidez como sendo patológicas a partir do momento em que a pessoa sofre algum prejuízo pessoal por causa dela, como deixar de concluir um curso ou uma faculdade por causa de um exame final que exige uma apresentação pública ou diante de avaliadores.

Tremores, sudorese, dificuldade para falar, mal estar abdominal, diarréia, tontura, falta de ar, vontade de sair do local onde se encontra o quanto antes; dificuldade ao falar em público, dificuldade em dirigir quando se percebe observado, dificuldade ao ser observado durante as refeições, de ser fotografado ou filmado, de usar banheiros públicos, etc.

Veja, uma saúde emocional precária prejudica a vitalidade das relações, afeta o desempenho das pessoas e leva à queda de produtividade da corporação. Em suma, a dor emocional existe e custa muito caro. Onde iremos chegar? Como será o futuro de nossas corporações?

Percebam que há uma mensagem nisso tudo! Quando estamos prestes a perder algo, corremos, vamos mudar isso agora. É hora de reverter esse quadro, resgatar o capital humano, onde a corporação se responsabilize em manipular de maneira muito positiva as toxinas impregnadas em seus funcionários, e estes, por sua vez, usando essas novas ferramentas saberiam gerenciar melhor suas emoções proporcionando um bem-estar para si e aos que estão a sua volta.

“Na era da sabedoria, o profissional que desenvolver qualidades de aprendizado social certamente dominará o diferencial e terá a capacidade inovadora de se relacionar de forma empática com os demais.”



*Rosa Eugênia é Psicóloga especializada em psicanálise e doenças psicossomáticas. Clinica há mais de 20 anos, pesquisa o comportamento contemporâneo e é palestrante nas áreas de saúde e indústria farmacêutica. Atualmente seu atendimento clínico tem foco na psicologia do mundo globalizado (o Eu atual) e com o projeto Sustentabilidade Emocional.

Um simples cansaço precisa ser levado a sério – Conheça a Síndrome de Burnout

Um simples cansaço precisa ser levado a sério – Conheça a Síndrome de Burnout

Alguns aspectos físicos que fazem parte da rotina de 90% dos profissionais merecem uma atenção especial. Sintomas como fortes dores de cabeça, tonturas, oscilação de humor, insônia, dificuldade de concentração e problemas digestivos podem ir além dos famosos diagnósticos de cefaléia nervosa e gastrite para a chamada Síndrome de Burnout – que traduzido do inglês to burn out significa queimar por completo.

Pesquisas realizadas ao longo do tempo sinalizam que a pessoa que sofre desse mal apresenta tamanha fadiga, tanto física quanto emocional, que chega ao extremo de isolar-se dos demais, após uma sequência de episódios em que se configura comportamento irritadiço e agressivo.

Para Dirce Perssinotti, psicóloga do Centro de Dor do Hospital Nove de Julho, os profissionais mais suscetíveis à Burnout são os que realizam atividades mais expostas ao contato direto com o público e sofrem sua pressão, como médicos, em especial socorristas, professores, repórteres e aqueles que lidam diretamente com a opinião do público, como atendentes em diferentes modalidades.

Muito se especula sobre as experiências emocionais de cada indivíduo, que somadas à pressão do trabalho e dos relacionamentos pode agravar os casos clínicos confirmados da Síndrome de Burnout. Para a psicóloga Rosa Eugênia de Freitas, que já colaborou para o Blog falando sobre o mundo corporativo e as emoções tóxicas, “vários aspectos emocionais interferem, pois como esta síndrome causa um sofrimento psíquico intenso com relação ao trabalho, a falta de estímulo, a pressão e competição geram medo, pensamentos negativos, frustração, aflição, angústia, depressão ou sintomas depressivos.”

Diante de tantas características e situações que nos parecem próximas e comuns na rotina profissional uma questão em relação à patologia merece atenção especial: Burnout está relacionada com a exaustão física e mental devido à ausência de reconhecimento do trabalho ou refere-se a um dos tipos de depressão clínica?

Ouvimos o Dr. Catulo Cesar Magalhães, médico psiquiatra membro do corpo cínico do Centro de Dor do Hospital Nove de Julho que nos diz que entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.

Magalhães enfatiza “acredito que essa Síndrome de Burnout seria a consequência mais depressiva do estresse, desencadeado pelo trabalho. Já os autores defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente do estresse. Eles alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho.”

Ao ser questionado sobre os modelos de gestão atuais o psiquiatra é enfático ao afirmar que a dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome. “O portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio – necessidade de se afirmar – o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e compulsão.”

E você? Conhece alguém em seu ambiente de trabalho que apresente tais sintomas? Em sua opinião o que precisa ser mudando no cotidiano profissional para que males clínicos como esse sejam cada vez menores? Comente

Que ritmo de música conduz seu trabalho?

Estamos envoltos por sons em quase todas as atividades que realizamos. Não importa qual seja o estilo de sua preferência, as músicas sempre despertam uma sensação diferente dentro de você, consciente ou não. Mas, será que seu efeito é positivo dentro do ambiente de trabalho.

Conhecida como “efeito Mozart”, uma teoria defende que ouvir música clássica aumenta a aptidão espaço-temporal e, por tanto, auxilia o aprendizado e desenvolvimento matemático. A tese do otorrinolaringologista francês, Alfred Tomatis, filho de um cantor de ópera também estabelece uma relação da música com a habilidade de aprender línguas estrangeiras e acabar com a depressão.

Dependendo da profissão que você desempenha, a música pode ser uma excelente alternativa para estimular criatividade e aliviar tensões. Por outro lado, tarefas que requerem mais atenção podem ficar prejudicadas pelo desvio de atenção ou um “lá lá lá” vindo do colega do seu lado ou de você mesmo.

A música colabora com as relações interpessoais e propicia integração. Nas questões intrapessoais ela também promove auto-estima e alivia tensões. Mas, cada pessoa tem seu ritmo de trabalho, funções e preferências, por isso o melhor a fazer quando você divide um espaço corporativo com outras pessoas é utilizar fones de ouvido ou mesmo perguntar se o som atrapalha o desempenho do seu colega de trabalho.

Um novo limite entre trabalho e vida pessoal

Hoje as empresas não contratam apenas pelo diploma do candidato, mas também pelos seus hobbies, interesses pessoais, estilo de vida, etc. “Por isso, a postura no ambiente corporativo e o aprimoramento pessoal constante são fatores que devem ser levados em conta por aqueles que desejam ingressar no mercado de trabalho”, acredita o coordenador da Faculdade de Administração da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FAD/FESPSP), Ricardo de Gil Torres.

No Brasil esta ainda é uma cultura em fase de mudança, mas em países como os EUA os candidatos às vagas de emprego colocam em seus currículos informações sobre preferência por determinado time de futebol, religião ou partido político. “As pessoas julgam equivocadamente que este tipo de informação não interessa aos contratadores, mas eles vão pesquisar o perfil dos candidatos em redes de relacionamentos para se informar sobre os gostos, os posicionamentos, as preferências e comportamentos daqueles que pretendem ingressar naquela instituição”, explica.

As empresas buscam profissionais que além da formação técnica sabem conviver em grupo e têm valores éticos. Um profissional que tem características que se identificam com o perfil da empresa afeta positivamente sua produtividade e a de seus colegas, além de serem capazes de solucionar problemas mais facilmente.

A atualização constante também é um fator importante. É neste contexto que se estrita a vida pessoal com a profissional. A falta de tempo devido ao excesso de horas no ambiente de trabalho muitas vezes impossibilita o profissional de se renovar e agregar mais bagagem cultural, fazer cursos (dentro e fora de sua área), viajar, engajar-se em atividades de responsabilidade social, etc. que podem ser decisivos nos dias de hoje. “Não basta ter tempo. Também não significa somente ganhar dinheiro. O que importa é usar o tempo com sabedoria, de uma maneira que seja produtiva. O uso produtivo é ter bem-estar, trabalhar os relacionamentos e a mente”, explica Gustavo Cerbasi, especialista em finanças pessoais e gestão do tempo.

Você contrataria um ex-presidiário?

A resposta para o título deste post não é nada simples. Recrutar profissionais para o mercado de trabalho já é uma tarefa que exige muito bom-senso, contratar um ex-presidiário soa ainda mais complicado.

Carregamos um preconceito intrínseco em situações como esta. A falta de preparo dentro das cadeias e principalmente o medo impendem que a maioria das empresas contrate ex-presidiários.

Se pensarmos mais racionalmente, a possibilidade de emprego para um ex-preso resultaria num benefício para a sociedade em geral, já que a falta de perspectiva e oportunidade de trabalho é a maior causa para o retorno ao crime.

Com o objetivo de incentivar esse tipo de contratação o Programa Começar de Novo, do CNJ em parceria com o STF, criou um sistema online que permite as empresas interessadas a cadastrarem as vagas disponíveis. As ofertas de emprego serão divulgadas aos ex-presidiários através de conselhos comunitários e entidades responsáveis pela fiscalização da execução de penas.

E você, irá se cadastrar?

Mundo Corporativo X Emoções Tóxicas – Como conciliar esse dilema?

Assunto em pauta no ambiente corporativo, as chamadas toxinas ou emoções tóxicas nos cercam a todo o momento e, uma vez que nos passam despercebidas podem comprometer relacionamentos, posição profissional e também nossa saúde.

O tema polêmico fechou o ciclo de palestras Victory Convida 2009. No encontro, executivos de RH tiveram a oportunidade de conhecer sobre as toxinas presentes no ambiente corporativo e entender que comportamentos como impulsividade, arrogância e impaciência quando aliados a atitudes como prazos absurdos e metas irreais pressionam os colaboradores e faz surgir a chamada Dor Emocional.

As chamadas “toxinas” no ambiente de trabalho quando não trabalhadas podem desencadear em nosso organismo as chamadas Doenças da Modernidade. Já tratamos de algumas delas aqui.

Evitar as causas e modificar a situação depende em grande parte de suas próprias atitudes. O Blog da Saúde separou dez passos para que você reflita e faça a sua parte. Confira!

1 ) O RH deve estar sempre atento aos efeitos que determinada situação (ou ação) pode causar na saúde emocional do trabalhador. Para isso, o profissional deve estar em sintonia e “próximo” do colaborador, com o intuito de avaliar os impactos que a ação gerencial tóxica traz ao ambiente corporativo;

2 ) Ter uma política de processos seletivos e/ou de sucessão que privilegie a competência, visto que indivíduos despreparados emocionalmente podem potencializar a toxidade e contribuir para um ambiente com baixa saúde emocional e postura voltada para a raiva e a desmotivação;

3 ) Ter um programa de treinamento e desenvolvimento muito bem articulado, todo voltado para a questão da “saúde emocional”. Onde se deve privilegiar a diminuição do estresse e todos os demais comportamentos tóxicos;

4 ) Ter ações estruturadas de qualidade de vida, medicina do trabalho, ações de bem-estar, serviço social, apoio psicológico, desenvolvimento de equipe e responsabilidade social e empresarial;

5 ) Ter uma política de reconhecimento e recompensa ajustada às práticas do mercado, compatíveis à realidade da empresa e também às necessidades dos trabalhadores;

6 ) Estimular um programa de comunicação empresarial transparente e eficaz, para que todos os colaboradores sintam-se seguros e informados dos “passos” e ações que a organização toma ou tomará;

7 ) Investir no endomarketing como ferramenta eficaz e imprescindível na condução da moderna gestão de RH;

8 ) Estimular a gestão participativa como uma prática, em todos os níveis;

9 ) Ter uma política de benefícios ajustada às expectativas do trabalhador. Essa política deve ser atrativa e reter talentos;

10 ) Ter na política de RH instrumentos eficazes para as “entrevistas de desligamento”, a fim de que possíveis erros de percurso na gestão de pessoas possam ser estudados.

O Natal e a balança. Guloseimas e chocolates de mocinho a bandido.

No Natal, assim como em todas as outras datas comemorativas do ano somos tentados a consumir guloseimas que muitas vezes nos fazem perder a cabeça e sair da dieta. As delícias vão desde panetones, rabanadas e para os que preferem trocar as frutas secas por chocolate, o delicioso chocotone.

Apesar de serem apetitosos e irresistíveis, precisamos ter cautela e bom senso ao consumir esses produtos. A Pro Teste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – avaliou 16 marcas de chocotone a fim de avaliar suas propriedades nutricionais. A má notícia é que, diferente do panetone, que tem em seu recheio as frutas secas, na versão “achocolatada” a quantidade de substâncias nocivas ao organismo aumenta, e muito. Confira na tabela abaixo, divulgada pela Folha de São Paulo.

De mocinho a bandido
Para uma dieta diária composta de 2.000 kcal, a quantidade de gorduras consumidas no lanche da tarde, por exemplo, não deve ultrapassar 8,25g, enquanto que em uma fatia de aproximadamente 80g temos 9g de gordura.

Mas se você é viciada (o) em chocolate e não consegue abrir mão dessa delícia estabeleça em sua dieta uma lei de compensação e mantenha em suas principais refeições muitas verduras, legumes e frutas.



Veja os Testes com filtros solares. Qual a cor do seu verão?

Sol, praia, piscina e bronzeado.

Homens e mulheres preocupados com a vaidade não dispensam além de todas as delícias que essa estação proporciona a busca pela cor perfeita.

Como prevenir é muito melhor do que remediar vale lembrar que para garantir uma cor uniforme e saudável alguns cuidados precisam ser tomados, inclusive na escolha do protetor solar.

Recentemente um estudo realizado pela Pro Teste com dez filtros solares demonstrou que após uma hora de exposição ao Sol nossa pele já fica suscetível a queimaduras.

Das marcas avaliadas, cinco perderam a eficácia após esse período e quatro delas após meia hora de imersão na água.



Qual a cor do seu verão?

Qualidade de vida: sua empresa oferece?

Qualidade de vida: sua empresa oferece?
Incentivar a prática esportiva na rotina diária dos colaboradores (muita vezes sem tempo) pode ser uma tarefa das próprias empresas. Além de estimular qualidade de vida aos seus funcionários, as organizações podem ainda divulgar e associar sua marca a hábitos saudáveis.

Camisetas e assessórios com o logo da empresa estampado são uma forma de propaganda “móvel” e de baixo custo. As ações motivadoras podem ser através da montagem de grupos de corridas entre os próprios colaboradores, patrocínio ou mesmo a promoção de provas de rua.

Para o gerente de marketing da empresa La Rioja, Walter Leone, que incentiva o profissional-atleta, “é importante apoiar atitudes positivas de seus funcionários que demonstram força de vontade, persistência e espírito de equipe”.

Por onde começar?
Se você acha importante incentivar os colaboradores, mas não sabe por onde começar fale conosco e tenha ações especializadas em saúde e programas de qualidade de vida.

E sua empresa já tomou alguma iniciativa como esta? Por que não começar?