30 de dez. de 2010

SÃO SILVESTRE

Amanhã estaremos, com a Equipe de Corrida da Karcher, na Corrida São Silvestre. 
Boa sorte aos nossos representantes e no próximo ano estaremos levando mais atletas amadores de nossos clientes para participar da prova.

MUDE SEUS HÁBITOS EM 2011 E FAÇA PARTE DESTA EQUIPE!





22 de dez. de 2010

13 de dez. de 2010

O auto-exame no homem!

Todo mundo conhece o auto-exame das mamas para o sexo feminino, que deve ser mensal e realizado por todas as mulheres sem exceção logo a partir da primeira menstruação, devido à alta incidência do câncer de mama.

O que pouca gente sabe é que os homens também precisam fazer o auto-exame mensal, mas dos testículos. Qualquer anormalidade deve ser discutida com o médico. Problemas dos testículos são mais comuns do que podemos imaginar; porém em menor freqüência, se compararmos com as alterações da próstata, que são mais difíceis de diagnosticar.

Sintomas como diminuição do jato urinário, dificuldade em começar a urinar e aumento da freqüência urinária devem ser investigadas pelo médico especialista. Na maioria das vezes trata-se somente de um aumento benigno da próstata, mas só depois de uma investigação minuciosa que será dado o diagnóstico final.

Todos os homens devem fazer seu exame prostático pelo menos uma vez ao ano depois dos 50 anos de idade, com a associação do teste de antígeno prostático específico (um exame de sangue que não deve ser realizado sem antes de um exame clínico). Se houver algum caso de câncer de próstata na família esses exames devem começar a serem realizados logo depois dos 40 anos de idade.


Dr. José Bento de Souza, CRM 43469, é médico ginecologista e obstetra,  atuante nos Hospitais Albert Einstein e São Luis. Participa de vários programas de televisão e rádio respondendo a dúvidas relacionadas a saúde da mulher.

Os riscos de ter uma vida sedentária!

O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física, e você já deve ter ouvido falar que ele é considerado a doença do próximo milênio.

Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários, o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas.

Você sabia que a vida sedentária provoca literalmente o desuso dos sistemas funcionais? O aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, caracterizando, no caso dos músculos esqueléticos, um fenômeno associado à atrofia das fibras musculares, à perda da flexibilidade articular, além do comprometimento funcional de vários órgãos.

O sedentarismo é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio, são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe.

Praticar atividades esportivas como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica são propostas válidas para evitar o sedentarismo, e importantes para melhorar a qualidade de vida. Recomenda-se a realização de exercícios físicos de intensidade moderada durante 40 a 60 minutos de 3 a 5 vezes por semana.

Dessa forma, com certeza você estará se distanciando do sedentarismo e lhe dando chances de ter uma vida mais saudável e com qualidade!

Mas lembre-se, consulte sempre seu médico antes de iniciar uma nova atividade física.


Dra. Tania Navarro Vital Minosso, CRM 59237, é médica cardiologista e Membro da SOCESP - Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

O que é melhor, correr ou andar?

Essa tem sido a pergunta mais freqüente dos últimos tempos! Do ponto de vista cardiovascular, qualquer exercício físico é útil e, inúmeras pesquisas pelo mundo comprovaram que pelo menos 30 minutos diários de atividade física moderada, ou seja, trote (60 metros por minuto) na maioria dos dias da semana (quatro a cinco dias) resulta em enorme benefício para o coração. Além disso, associar o fortalecimento muscular ao treino aeróbico melhora ainda mais a condição do praticante.

A diminuição do risco de um ataque cardíaco se aproximou dos 35% nos praticantes regulares de exercícios físicos moderados, por cinco anos. Essa importante informação científica foi divulgada pelo Ministério da Saúde dos EUA (NIH), fazendo com que a prática de atividade física fosse incentivada em vários países. E, para os idosos com mais de 75 anos a prática do andar lento e regular, mudou completamente a qualidade e até a quantidade de vida deles.

Uma pesquisa realizada no Havaí por mais de 20 anos, com descendentes de japoneses que lá vivem, comparou idosos ativos com sedentários e concluiu que os ativos viviam muito mais e melhor. Desde o ano 2000, a Federação Mundial de Cardiologia (World Heart Federation) recomendou que fosse estimulada a atividade física simples como a caminhada acelerada para todos. Ela não exige treinamento, técnica, equipamentos ou instrutores e nós cardiologistas brasileiros seguimos essa recomendação.

E a corrida? A resposta é: desde que você esteja em boas condições médicas poderá ser praticada. Os benefícios cardiovasculares são os mesmos da caminhada acelerada, porém alguns cuidados devem ser tomados para diminuir os riscos de problemas ortopédicos e cardiovasculares e, sem dúvida é necessária avaliação e orientação médica prévias.

Para aqueles que têm antecedentes familiares diretos e pessoais com alguma doença cardiovascular, idade superior a 40 anos (homens) e 45 (mulheres), indicamos consulta especializada, eletrocardiograma, teste ergométrico realizado por cardiologista, além de alguns exames de laboratório. Se for só caminhar sem correr, não há necessidade de teste ergométrico e, para os adolescentes e jovens, não atletas, basta uma consulta especializada e eletrocardiograma e alguns exames de laboratório.

Para os caminhantes e corredores, mais algumas recomendações gerais:

1.    Ao ar livre, escolha lugares sombreados e arejados, de preferência longe da poluição dos escapamentos dos veículos;
2.    Proteja-se do sol, usando camisetas permitam suar naturalmente, evitando a desidratação provocada por vestimentas de poliéster/nylon;
3.    Nunca saia em jejum, coma uma fruta ou algo leve e tome muita água aos goles;
4.    E, não esqueça, antes e durante sua caminhada ou corrida, use um calçado em bom estado e com ótimo amortecedor.

Devo lembrar que, as crianças devem ser estimuladas a praticar atividades físicas, porém esta prática deve ser mantida pela vida toda. O indicado para as crianças são esportes coletivos pelo maior e melhor convívio com outros. O esporte individual para a criança não é ruim, porém requer um acompanhamento e orientação mais cuidadosa da família e do técnico, para obter-se uma boa formação psicológica. Ótimos jogadores iniciantes, pela cobrança da família e amigos, viraram jogadores apenas medianos quando adultos. Portanto, até os 12 anos  estimular os esportes coletivos além do individual é o ideal, pois como os resultados serão divididos nesse ambiente aparecerão futuros líderes.

ATENÇÃO: os benefícios para a saúde, adquiridos na prática da atividade física regular, só serão mantidos caso ela seja regular e não por curtos períodos. Não existe “poupança de benefícios do exercício físico” para o futuro. Esportistas jovens que depois se tornaram sedentários tiveram a mesma porcentagem de doenças cardiovasculares dos nossos criticados sedentários, os que nunca haviam praticado um esporte antes!





Dr. Nabil Ghorayeb, CRM 15715, é médico cardiologista, especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia – Associação Médica Brasileira e Doutor em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da USP. É também especialista em Medicina do Esporte pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte – AMB. Coordenador Clínico do Sport Check-up-HCor do Hospital do Coração da Associação do Sanat Sírio (SP). Chefe da Seção Médica de Cardiologia do Exercício e do Esporte do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

7 de dez. de 2010

Desmonte a pirâmide e conheça cada um dos seus integrantes

Os blocos representam os grupos alimentares indispensáveis à alimentação balanceada


Desmonte a pirâmide e conheça cada um dos seus integrantes
Você já conhece a lógica da pirâmide alimentar. Mas, para usá-la a seu favor, é preciso na hora de combinar os integrantes de cada um dos grupos pertencentes ao diagrama. Os blocos estão divididos de acordo com os nutrientes que oferecem, todos fundamentais para o bom funcionamento do organismo.

Cereais, pães, tubérculos e raízes: não à toa, representam a base da pirâmide. O grupo é formado por alimentos energéticos, ricos em carboidratos nutriente que abocanha a maior fatia da sua alimentação. Os carboidratos representam de 50 a 60% das calorias totais de um dia.

Hortaliças (legumes e verduras): ricos em água, os alimentos deste grupo contêm fibras, vitaminas e minerais. Contam ainda com a vantagem de terem baixíssimas calorias. 

Grupo alimentarPorções diáriasValor calórico de uma porção (calorias)
Cereais, pães, tubérculos, raízes5 a 9150
Hortaliças4 a 515
Frutas3 a 535
Leite e derivados3120
Carnes e ovos1 a 2190
Leguminosas155
Óleos e gorduras1 a 273
Açúcares e doces1 a 2110

Frutas: fontes abundantes de fibras, vitaminas, minerais e carboidratos. Apesar de as frutas fornecerem os mesmos nutrientes encontrados em outros grupos, elas aparecem num bloco à parte porque têm participação diferenciada no cardápio, sendo consumidas como sobremesa, sucos ou lanches entre as refeições principais.

Leite e derivados: cálcio e proteínas fazem parte do time de nutrientes fornecidos por este grupo. Sua ingestão é recomendada para evitar o desenvolvimento de doenças relacionadas ao consumo do mineral, como a osteoporose.

Carnes e ovos: grupo composto por alimentos ricos em proteínas, que devem ser as responsáveis por 20% das calorias consumidas diariamente. Por outro lado, as carnes também são fontes de gordura saturada e colesterol. Por isso, a preferência deve ser por carnes magras, aves e peixes. Saiba quantas porções deste grupo, você pode ingerir.

Leguminosas: elas são uma mina de proteínas e têm no feijão um representante poderoso. Graças a ele, a pirâmide alimentar brasileira ganhou uma divisão a mais.

Óleos e gorduras: alimentos altamente energéticos. Porém, se estiverem presentes em grande quantidade no seu cardápio, estão associados ao ganho de peso. Por isso, a recomendação é dar preferência às gorduras vegetais, já que elas são ricas em gorduras mono e poliinsaturadas, colaborando no controle dos níveis de LDL (colesterol ruim).

Açúcares e doces: grupo com grande potencial energético, mas que, isoladamente, não oferece nutrientes indispensáveis ao organismo. Isso porque eles podem ser obtidos através de alimentos pertencentes a outros grupos alimentares. Por essas razões, seu consumo deve ser moderado. 

Grupo AlimentarPorção
Café da manhã
Leites e derivados1
Cereais, pães, tubérculos, raízes1
Açúcares1/2
Frutas1
Lanche da manhã
Cereais, pães, tubérculos, raízes1
Leites e derivados1
Açúcares1/2
Almoço
Cereais, pães, tubérculos, raízes1
Leguminosas1
Carnes e ovos1
Hortaliças2
Óleos e gorduras1/2
Frutas1
Lanche da tarde
Cereais, pães, tubérculos, raízes1
Leites e derivados1
Jantar
Cereais, pães, tubérculos, raízes1
Carnes e ovos1/2
Hortaliças2
Frutas1

Qual a melhor forma de inseri-los no cardápio? 
A quantidade ingerida de um grupo não deve ficar concentrada apenas em uma refeição, e sim distribuída em, pelo menos, cinco , aconselha a responsável pela equipe nutricional doMinha Vida, Roberta Stella. Seguindo essa orientação, a variedade alimentar está garantida e, consequentemente, a diversificação dos nutrientes importantes ao organismo.
O intervalo entre as refeições também soma pontos na eficácia do método. O tempo entre elas não deve passar de quatro horas.

Para isso, a ingestão de pequenos lanches intermediários é necessária , explica a nutri. Além de garantir a distribuição correta dos nutrientes, a fome não se acumula e você controla a boca quando senta à mesa. Para te ajudar nessa tarefa, Roberta montou um exemplo de cardápio de 1.800 calorias para evidenciar como os grupos alimentares devem estar espalhados por todas as refeições do dia.  

Decifre a pirâmide alimentar e monte a sua própria dieta

O gráfico esconde todos os segredos de um prato ideal, aprenda a interpretá-lo

De uns tempos para cá, ficou mais difícil arranjar argumentos para explicar os quilinhos a mais ou o colesterol alto. Por que? Simples: preocupados com a qualidade da alimentação, os especialistas se reuniram e montaram um diagrama que contém todas informações necessárias para você montar refeições saudáveis. Trata-se da famosa pirâmide alimentar, desenvolvida pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos em 1992. 

A ilustração, em formato triangular e separada por blocos, indica quais nutrientes devem ser priorizados na alimentação do dia-a-dia. Tudo de maneira bem simples e objetiva.

Segundo a responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, a divisão dos grupos alimentares e de quais alimentos fazem parte de cada pedaço da pirâmide, é baseada em diversos fatores. A cultura, as preferências e o padrão alimentar da população são levados em consideração . É por este motivo que existem variações dessa ferramenta educativa.  
Pirâmide alimentar
Exemplo disso são os guias alimentares formulados pelos países orientais. Na China e na Coréia, a imagem de um pagode (construção típica destes países) retrata as indicações de uma alimentação saudável , lembra a nutricionista. Ela conta ainda que, no Canadá, a ilustração é baseada em um arco-íris. Já nos países como Austrália, Alemanha, México e Portugal a representação circular entra em cena. 
Por trás das imagens
As mudanças realmente significativas não estão ligadas ao desenho da pirâmide, mas sim à quantidade ideal das porções de cada grupo, variada de acordo com os hábitos da população. 

O Brasil também adota o formato da pirâmide, como nos Estados Unidos, mas o nosso diagrama tem alguns pontos diferentes. A norte-americana apresenta seis grupos alimentares. Já a nossa pirâmide está dividida em oito grupos: cereais, pães, tubérculos e raízes; hortaliças; frutas; leite e derivados; carnes e ovos; leguminosas; óleos e gorduras; açucares e doces , ressalta a especialista. 

Entre os grupos a mais, encontram-se as leguminosas. O feijão tem papel marcante na alimentação cotidiana dos brasileiros. Por isso, as leguminosas aparecem desvinculadas do grupo das carnes e dos ovos , explica Roberta. A outra distinção fica por conta da separação dos açúcares e das gorduras essa, simplesmente, por uma questão organizacional.  
Grupo AlimentarPorções diáriasValor calórico de uma porção (calorias)
Cereais, pães, tubérculos, raízes5 a 9150
Hortaliças4 a 515
Frutas3 a 535
Leite e derivados3120
Carnes e ovos1 a 2190
Leguminosas155
Óleos e gorduras1 a 273
Áçucares e doces1 a 2110
Entendendo a pirâmide
Os grupos que constroem a pirâmide foram agrupados a partir de suas características nutricionais e dividem-se em porções. Cada porção, por sua vez, tem um número de calorias determinado. Com as calorias da embalagem fica fácil calcular a quantidade necessária de cada alimento para formar uma porção, ensina Roberta. Confira a tabela 
Os benefícios da culinária brasileira

Cereais, pães, tubérculos e raízes formam a base da pirâmide e representam o grupo de maior destaque no cardápio diário. A nutricionista do Minha Vida mostra que eles devem ser consumidos em cinco a nove porções ao longo do dia. Cada porção apresenta 150 calorias.

Em segundo lugar no ranking, estão as hortaliças, distribuídas em quatro a cinco porções dentre as refeições e somando apenas 15 calorias por porção. 

Logo em seguida, vêm as frutas, representadas por três a cinco porções, de 35 calorias cada. Já o leite e seus derivados não devem ultrapassar três porções, scada uma delas com 120 calorias. Carnes e ovos ficam entre uma e duas porções diárias, assim como os óleosas gorduras e os açúcares. Uma porção do grupo das carnes e dos ovos contém 190 calorias, enquanto os óleos e as gorduras apresentam 73. As leguminosas devem se limitar a apenas uma porção, com 55 calorias.

Minha pirâmide
Se o objetivo é emagrecer, manter ou, ainda, ganhar peso, não importa. A pirâmide pode servir de base para alcançar todas as metas. Independente do caso, a quantidade mínima de cada grupo deve ser ingerida , alerta a nutri sobre a única ressalva sobre o método. 

Roberta só esclarece que, se a restrição calórica for grande, é possível excluir os grupos de gorduras ou açúcares da alimentação. Isso porque esses nutrientes são naturalmente consumidos e, isolados, não fornecem nutrientes importantes para o organismo. 

Como exemplo, ela cita o açúcar. Trata-se de um alimento energético que pode ser excluído, já que o grupo dos cereais, pães, tubérculos e raízes também faz parte do mesmo grupo. No mais, basta seguir as orientações, de acordo com o seu plano. O primeiro passo é saber qual a sua necessidade calórica , diz a nutri. 

O que é hipertensão?

O que é

A pressão sanguínea é a força que o sangue exerce sobre as paredes dos vasos sanguíneos. O coração bombeia sangue para as artérias (vasos sanguíneos), que levam o sangue para o corpo todo. A pressão alta, também chamada de hipertensão, é perigosa porque faz o coração trabalhar mais para bombear o sangue para o corpo. Isso contribui para o endurecimento das artérias (arteriosclerose) e para o desenvolvimento de uma parada cardíaca.

O que é uma pressão sanguínea normal?
Há muitas categorias de pressão sanguínea:
Normal: menos de 120/80 Pré-hipertensão: 120-139/80-89
Hipertensão 1: 140-159/90-99
Hipertensão 2: 160 e acima/100 e acima

Quem está com a pressão acima do nível normal deve procurar um médico para saber como baixá-la.

O que causa a hipertensão? A causa exata é desconhecida, mas há diversos fatores que colaboram para seu desenvolvimento:
Fumar
Estar acima do peso Sedentarismo
Excesso de sal na dieta
Muito álcool (mais de uma ou duas doses por dia)
Estresse
Idade avançada
Genética
Histórico familiar
Doenças crônicas do fígado
Distúrbios supra-renais ou na tireóide

Quais são os sintomas?Geralmente não há sinais. Por isso, um terço das pessoas que tem hipertensão não sabe que possui a doença. O melhor caminho, portanto, é sempre checar a pressão. Se a sua pressão estiver extremamente alta, você pode ter alguns sintomas:
Dor de cabeça intensa
Fadiga ou confusão
Problemas de visão
Dor no peito
Dificuldade para respirar
Batimentos cardíacos irregulares
Sangue na urina

Quem tem mais tendência a desenvolver hipertensão?
Pessoas com histórico familiar desta doença
Quem fuma
Negros
Grávidas
Mulheres que tomam pílula
Pessoas com mais de 35 anos
Obesos e quem está acima do peso
Pessoas que bebem muito álcool
Sedentários
Quem ingere muita gordura ou comidas salgadas

Como a hipertensão é diagnosticada?Seu médico pode diagnosticar a hipertensão ao medi-la com um monitor. Você mesmo pode ter um aparelho desses em casa. O ideal é checar a pressão pelo menos uma vez por ano.

Quais problemas de saúde estão associados à hipertensão? A hipertensão é uma doença séria, que pode danificar seu coração e os vasos sanguíneos. Pode levar também a vários outros problemas, como:
Infarto
Parada cardíaca
Ataque do coração
Falência do fígado
Problemas de visão

Como a hipertensão é tratada?
O tratamento inclui mudanças no estilo de vida e remédios. As alterações incluem perder peso, parar de fumar, ter uma dieta saudável (baixo nível de sódio, com frutas, vegetais e farinhas integrais) e fazer exercícios, especialmente os aeróbicos. Existem diversos tipos de medicamentos para tratar a hipertensão, incluindo os diuréticos, inibidores da angiotensina, bloqueadores dos canais de cálcio, bloqueadores de beta e IECAs.

Como medir sua pressão

Como medir
A hipertensão é uma doença silenciosa porque é difícil você saber que a tem. Pode não haver nenhum sintoma ou sinal. Apesar disso, ela danifica o corpo e pode até trazer problemas do coração. Portanto, é importante monitorar freqüentemente sua pressão, especialmente se ela já esteve alta alguma vez ou se algum membro da sua família é hipertenso. 

Medindo a pressão
Num consultório médico, numa farmácia ou até em casa você pode medir sua pressão. Em geral, ela é medida com um aparelho chamado esfigmomanômetro, que consiste de um estetoscópio,  um revestimento para o braço, um mostrador, uma bomba e uma válvula. A pressão é medida de duas formas: 

Sistólica: é a pressão exercida nas artérias durante os batimentos cardíacos 
Diastólica: é a pressão exercida nas artérias nos intervalos entre as batidas 

A pressão sanguínea é medida em milímetros de mercúrio (mm Hg) e escrita sempre com a pressão sistólica antes da diastólica (por exemplo: 120/80 mm Hg ou 120 por 80). A pré-hipertensão consiste 

numa pressão sanguínea que está entre 120-139/80-89. A pressão que está em 140/90 ou mais é considerada alta. A pressão pode aumentar ou baixar dependendo da sua idade, condições do coração, emoção, atividade e medicamentos que você toma. Uma vez que ela se apresente alta não quer dizer que você seja hipertenso. É necessário medir várias vezes enquanto você estiver descansando confortavelmente por pelo menos cinco minutos. 

A classificação brasileira 
A IV Diretriz Brasileira sobre Hipertensão, de 2002 diz o seguinte:


 Sistólica
Diastólica
Ótima
Menor que 120
Menor que 80
Normal

Limítrofe
Menor que 130

130 139
Menor que 85

85 89
Hipertenso

Estágio 1

Estágio 2

Estágio 3


140 159

160 179

Maior que 180


90 -99

100 109

Maior que 110

Alguns outros exames podem ser pedidos para verificar as causas da pressão alta e para verificar se já há algum dano ao seu corpo. Os exames podem ser:
De sangue, para medir os níveis de eletrólitos, uréia e creatinina 
Um perfil das gorduras no sangue 
Dos hormônios da tireóide ou da glândula adrenal 
Urina, para medir os eletrólitos e os hormônios 

Um exame ocular não-invasivo e indolor também pode ser feito para verificar se há danos nos seus olhos causados pela pressão alta. Um ultra-som dos rins e uma tomografia computadorizada do abdômen também podem ser pedidos pelo médico para avaliar como estão os rins e as glândulas adrenais. Alguns dos seguintes exames podem ser feitos para ver se existe danos ao coração e aos vasos sanguíneos:

Eletrocardiograma: exame que verifica a atividade elétrica do coração. Pequenos eletrodos são fixados na pele do seu peito, braços e pernas
Cateterismo: introdução do cateter para diagnosticar problemas cardíacos ou obstrução nas artérias
Testes de esforço: durante esse exame, você se exercita numa bicicleta ergométrica ou numa esteira para elevar seus batimentos cardíacos enquanto eles são monitorados 
Ecocardiograma: um exame de ultra-som do coração. Permite fazer uma análise da anatomia e do funcionamento do coração. Em geral, é acompanhado de um exame de som, que verifica o fluxo sanguíneo pelo coração 
Tomografia computadorizada: um raio-x e um computador são usados para construir uma imagem do coração 
Ressonância magnética: faz imagens dos vasos sanguíneos, mostrando onde eles podem estar bloqueados 

Monitorando a pressão em casa
Nem sempre você precisa ir ao médico para checar sua pressão. Você pode fazer isso de casa. Isso é especialmente importante se o seu médico lhe pedir para monitorar a pressão regularmente. Mas evite tirar a pressão em situações que possam levá-la a subir temporariamente como, estresse, fumar, temperatura fria, exercícios, cafeína e alguns remédios. 

Antes de medir a pressão
Encontre um lugar tranqüilo. Você precisa ouvir seus batimentos cardíacos 
Certifique-se que está confortável e relaxado. E com a bexiga vazia. Isso pode afetar a medição 
Levante a manga da blusa ou até retire a roupa se necessário 
Descanse numa cadeira por 5 ou 10 minutos. Seu braço deve ficar relaxado na altura do coração. Não deixe as pernas cruzadas. Apóie seu antebraço numa mesa com a palma da mão para cima 

Para medir a pressão
Siga as instruções do seu manual. Os passos seguintes vão lhe dar uma orientação sobre como medir a pressão do seu braço esquerdo em um monitor digital ou manual. Para o lado direito, inverta as posições. 

1. Localize seu pulso
Ache sua pulsação pressionando levemente os dedos indicador e médio no centro do braço, no lado contrário do cotovelo. Caso não consiga localizar sua pulsação, coloque a cabeça do estetoscópio ou a almofada do medidor na mesma região. 

2. Aperte a almofada
Ajuste a almofada no seu braço e coloque a cabeça do estetoscópio acima da artéria do braço. Ponha o estetoscópio no ouvido para melhor ouvir o som. 

3. Infle e solte a almofada 
Se você estiver usando um monitor manual: 
Segure o medidor de pressão na mão esquerda e a bomba na direita 
Infle a almofada apertando a bomba com sua mão direita. Você poderá ouvir seu coração com o estetoscópio 
Observe o relógio. Continue inflando a almofada até o monitor ler 30 pontos (mm Hg) acima da pressão sistólica esperada. Nesse ponto, você poderá ouvir seu pulso no estetoscópio 
Mantenha o olho no monitor. Abra a válvula de ar no sentido anti-relógio. A cada batimento cardíaco, o monitor deverá cair 2 ou 3 pontos 
Ouça cuidadosamente a primeira pulsação. Anote o que você vê no monitor. É a pressão sistólica 
Continue a soltar a almofada 
Ouça até o som desaparecer. Quando ele sumir, você terá a pressão diastólica 
Solte completamente a almofada 
Para fazer uma próxima medição, espere pelo menos um minuto 

Caso você esteja usando um monitor digital:
Segure a bomba com a mão direita 
Aperte o botão Ligar 
Infle a almofada apertando a bomba com a mão direita. Seu aparelho também pode inflar a almofada automaticamente 
Observe o monitor. Continue inflando a almofada até a leitura 30 pontos (mm Hg) acima do valor esperado 
Observe o monitor. A leitura de sua pressão aparecerá no monitor 
Espere por um bip longo. Isso significa que a medição está completa 

Caso não meça corretamente, espere pelo menos um minuto para medir de novo. Pelo menos uma vez por ano leve seu aparelho ao médico para verificar se ele está medindo a pressão corretamente

Dengue: conheça maneiras simples de prevenir

O surto de dengue vem assustando o país nos últimos meses. A piora do quadro da doença, em 2010, é resultado também do aumento da temperatura e das chuvas. O número de casos no país, neste ano, já ultrapassa a casa dos 700 mil, no último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde de janeiro a maio - 120% a mais em comparação aos mesmos meses de 2009. No entanto, a doença é facilmente evitável com medidas simples de prevenção dentro da sua própria casa.

 E não é porque não estamos no verão, que costuma ser o período mais crítico, que podemos descuidar das pequenas atitudes que podem até salvar vidas, afinal a dengue mata. A dengue é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Seus sintomas são febre aguda que se caracteriza por um início repentino, permanecendo por 5 a 7 dias. 

O doente apresenta dor de cabeça intensa, dores nas articulações e musculares, seguidas de erupções cutâneas 3 a 4 dias depois. Surge sob a forma de grandes epidemias, com grande número de casos. A seguir, veja como prevenir a reprodução do mosquito transmissor:  

3 de nov. de 2010

Diagnóstico de câncer Quanto mais cedo, maiores as chances de cura!!

Diagnóstico
O diagnóstico varia muito conforme o caso: enquanto alguns tumores já dão sinais visíveis e podem ser flagrados pelo próprio paciente caso do de mama e do de pele, por exemplo outros crescem silenciosos, e acabam sendo descobertos ou num exame de rotina ou só quando já dão sintomas, na fase avançada da doença.

Câncer de mama
A melhor estratégia para vencer o câncer de mama é o diagnóstico precoce, que pega e trata a doença em seus primeiros estágios. Os passos abaixo mostram uma estratégia comum, mas o melhor a fazer é perguntar ao seu médico sobre maneiras de prevenir ou descobrir cedo o câncer de mama.
Cheque seus seios uma vez ao mês, de três a cinco dias depois do fim da menstruação. Faça um check-up médico completo uma vez ao ano e faça mamografias uma vez a cada um ou dois anos se você tem 40 ou mais anos. A partir dos 50, é recomendável fazê-las anualmente. Comece as mamografias mais cedo se você tem um histórico familiar.
 
Baseie sua alimentação em frutas, vegetais, grãos e cereais.
 
Se você usa contracepção, pergunte ao médico sobre os prós e os contras das pílulas anticoncepcionais. Se você está perto da menopausa, pergunte ao médico se você precisa fazer terapia de reposição hormonal. Você e seu médico precisam decidir em conjunto sobre isso levando em conta suas chances de ter câncer de mama.
 



Quais São Os Sintomas do Câncer de Mama? 
Em seus primeiros estágios, o câncer de mama normalmente não apresenta sintomas. Conforme o tumor se desenvolve, você pode notar os seguintes sinais:
 

Nódulos no seio ou na axila que persistem após o seu ciclo menstrual são normalmente o primeiro sintoma. O nódulo não dói, embora algumas mulheres sintam pontadas. Os nódulos são normalmente visíveis na mamografia muito antes de poderem ser sentidos pelo toque.
 
Inchaço na axila.
 
Embora os nódulos sejam indolores, dor e sensibilidade no seio podem ser um alerta.
 
Achatamento ou afastamento notável dos seios podem indicar um tumor que não pode ser visto ou sentido.
Mudanças de tamanho, contorno, textura ou temperatura do seio; uma superfície avermelhada e esburacada, como a casca de uma laranja, pode ser um sinal de câncer avançado.
 
Alterações no mamilo, como aparência de estar voltado para dentro, coceira, ardência ou ulceração podem ser sintomas da doença de Paget, um câncer localizado.
 
Liberação de líquidos pelo mamilo, que podem ser claros, com sangue ou de outra cor geralmente são sinais de tumores benignos, mas podem ser causados por câncer em alguns casos.
 
Uma área parecida com mármore sob a pele.
Uma área que é notavelmente diferente de qualquer outra área do seio.
 

Procure um médico se:
Um ou os dois seios apresentar um nódulo anormal ou dor persistente ou se parecer diferente. A causa normalmente não é câncer, mas deve ser identificada.
 
Suas axilas tiverem glândulas linfáticas inchadas. Qualquer inchaço do tipo pode estar ligado a um câncer.
 

Quais são os sinais de Alerta do Câncer de Mama? 
Nódulos ou engrossamento do seio ou de uma área próxima a ele que persiste durante todo o ciclo menstrual.
 
Uma massa parecida com uma ervilha.
Mudança de tamanho, forma ou contorno do seio.
Líquidos com sangue ou claros expelidos pelo mamilo.
Mudança na aparência da pele do seio ou do mamilo.
Uma área notavelmente diferente do que qualquer outra no seio.
 
Uma área dura parecida com mármore sob a pele.
 

Essas alterações podem ser detectadas durante exames mensais das mamas. Com eles, você pode ficar mais familiarizada com as mudanças mensais normais dos seus seios. O auto-exame das mamas deve ser feito na mesma época todos os meses, de três a cinco dias após a menstruação. Se você parou de menstruar faça o exame no mesmo dia todos os meses.
 

Câncer de Mama em Estágio Inicial

Que tipo de tumor eu tenho? O que significa invasivo ? 
Um tumor é um crescimento celular anormal que pode ser benigno ou maligno . Tumores de mama benignos não ameaçam a vida e não se espalham para outras partes do corpo. Tumores malignos, sim. Um tumor maligno que atinge os tecidos vizinhos é chamado de invasivo .
 

O que significa lobular" e ductal . O que isso muda no meu tratamento? 
Cada seio é composto de até 20 seções chamadas de lóbulos . Cada um deles é formado de muitos pequenos bulbos, ou alvéolos, onde o leite é produzido. Lóbulos e bulbos são ligados por pequenos tubos chamados dutos que carregam leite ao mamilo.
 

O carcinoma lobular in situ (LCIS, na sigla em inglês) é um tumor benigno que consiste de células anormais no contorno de um bulbo. Apesar de carcinoma se referir a câncer esse tipo de tumor não é um câncer e não há qualquer evidência de que as células anormais de um LCIS vão se espalhar como um. No entanto, ter LCIS significa que a mulher tem um risco maior de desenvolver um câncer em qualquer um dos seios. Apesar disso, a maioria das mulheres com LCIS jamais apresentam a doença.
 

Nenhum tratamento é necessário e normalmente cirurgia não é recomendada. De vê em quando, mulheres com esse tipo de tumor optam por uma mastectomia bilateral como medida preventiva, mas a maioria dos cirurgiões não aprova essa medida. Algumas mulheres optam por tomar tamoxifen para diminuir a probabilidade de câncer de mama. O LCIS é às vezes chamado de estágio 0 do câncer de mama, mas essa denominação não é exatamente correta porque ele não é, de fato, um câncer.

O carcinoma ductal in situ (DCIS) são células anormais no contorno de um duto. É um tumor maligno não-invasivo, e é também chamado de carcinoma intraductal. Essas células anormais não se espalharam para além do duto e não invadiram o tecido ao redor do seio. No entanto, o DCIS pode se espalhar e se tornar invasivo. Não existe um tratamento cirúrgico recomendado oficialmente, embora uma Conferência de Consenso realizada na Filadélfia em 1999 tenha concluído que a maioria das mulheres com DCIS é candidata para cirurgia de conservação e que menos de uma em quatro precisam de mastectomia.
 

A terapia com radiação ajuda a prevenir o retorno do DCIS e o desenvolvimento de um câncer invasivo. Se esse timo de tumor se espalhar ou estiver em mais de um lugar, algumas mulheres escolhem passar por uma mastectomia. No tratamento do DCIS, os nódulos linfáticos da axila normalmente não são removidos. Tamoxifen é às vezes usado em conjunto com as opções cirúrgicas. O DCIS também é chamado às vezes de estágio 0 do câncer de mama porque não é invasivo.
 

Efeitos Colaterais do Tratamento do Câncer de Mama: Quimioterapia e Radioterapia

A quimioterapia e a radioterapia podem destruir células cancerosas. Mas esses tratamentos também podem afetar células saudáveis. Remédios e outros métodos de auto-ajuda podem aliviar muitos dos seguintes efeitos colaterais: 

Perda de apetite
 
Náusea e vômito
 
Fraqueza e fadiga
 
Dor na boca
 
Perda de cabelo
 
Ganho de peso
 
Menopausa precoce
 
Baixa resistência à infecções
 

Como eu posso saber se tenho câncer de mama? 
O câncer de mama responde melhor ao tratamento quando é detectado cedo. Por isso, você deve fazer um check-up médico anual, examinar seus seios mensalmente e fazer as mamografias recomendadas por seu médico.
 

Auto-exame das mamas 
A partir dos 20 anos, examine seus seios mensalmente para que você se familiarize com a estrutura deles e seja capaz de detectar qualquer nódulo. Mudanças pré-menstruais podem causar engrossamento temporário que desaparece após a menstruação, então é melhor checar seus seios de três a cinco dias depois do fim do ciclo. Se você parou de menstruar, examine seus seios no mesmo dia todos os meses, escolha uma data fácil de lembrar. Se um auto-exame das mamas lhe deixa ansiosa ou se você não sabe como fazê-lo, consulte seu médico.
 

Procure por pequenos orifícios ou mudanças na forma ou na simetria. Isso pode ser feito olhando em um espelho. O resto do exame é melhor fazer no chuveiro, usando sabonete para que suas mãos possam deslizar mais fácil pela pele. Com pressão leve, procure nódulos perto da superfície. Aplique pressão firme para explorar tecidos mais profundos. Aperte cada mamilo gentilmente, se houver ejeção de líquido, principalmente com sangue, procure seu médico.

Se encontrar um nódulo novo ou estranho no seu seio, vá ao médico para ter certeza de que ele não é canceroso ou pré-canceroso. A maior parte dos nódulos é benigno e não é sinal de câncer. O melhor teste para distinguir um cisto de um tumor sólido é o ultra-som ou uma biópsia com agulha. Faça um exame das mamas com um profissional de saúde uma vez a cada três anos a partir dos 20 e anualmente a partir dos 40.

Uma mamografia básica, um raio-X do seio, é recomendada para mulheres aos 35 anos pela Sociedade Americana para o Câncer. Os nódulos no seio podem ser identificados por essa técnica cerca de dois anos antes de poderem ser sentidos com o toque.

Há muitos testes capazes de distinguir um nódulo benigno de um tumor maligno. Como eles costumam ter características físicas diferentes, exames de imagem como a mamografia e a ultra-sonografia geralmente já detectam o câncer. A única de confirmar o diagnóstico maligno, no entanto, é fazer uma aspiração com agulha ou uma biópsia para testar a amostra de tecido.

No caso de malignidade, você e seu médico precisam saber o estágio do câncer. Muitos testes são usados para conferir a presença do tumor e a probabilidade de ele se espalhar, ou entrar em metástase. Células cancerosas podem ser analisadas para verificar a presença ou ausência de receptores de hormônios, para descobrir se o câncer deve responder bem à terapia hormonal, como o tamoxifen. Outros testes podem ajudar a prever a probabilidade de metástase e o potencial de retorno após o tratamento.

Câncer de Mama: O Auto-Exame
A melhor forma de lutar contra o câncer de mama é detectá-lo cedo. O auto-exame das mamas pode ajudar, embora as ferramentas mais eficientes sejam a mamografia e o exame clínico das mamas por um profissional de saúde. De fato, mulheres que realizam o auto-exame regularmente são capazes de encontrar 90% das massas dos seios. 

O que é o auto-exame e por que eu devo fazê-lo? 
O auto-exame é uma forma de você checar seus seios para verificar a presença de mudanças, como nódulos, que podem sinalizar um câncer de mama. Quando o tumor é detectado em seus primeiros estágios, suas chances de sobrevivência aumentam muito. Apesar de 80% de todos os
 nódulos do seio não serem cancerosos, você pode ajudar a encontrar mudanças perigosas ao fazer o exame regularmente. 

Como faço um auto-exame das mamas?
Siga os passos. 

No espelho:
1. Observe-se em um grande espelho nua da cintura para cima em um cômodo bem iluminado. Observe seus seios. Não se assuste se eles não parecerem idênticos no tamanho ou na forma. A maioria dos seios das mulheres não é igual. Com seus braços relaxados ao lado procure por mudanças no tamanho, na forma, na posição ou na pele. Procure ulcerações, rugas ou descoloração. Inspecione seus mamilos e procure por descamações ou alterações na direção. 
2. Em seguida, coloca as mãos no quadril e aperte firme para enrijecer os músculos peitorais abaixo de seus seios. Vire de lado a lado para que possa observar a parte externa dos seios.
 
3. Depois, curve-se para frente em direção ao espelho. Rotacione seus ombros e cotovelos para frente para enrijecer os músculos peitorais. Seus seios cairão para frente. Procure qualquer mudança no formato ou no contorno dos seios.
 
4. Agora, coloque as mãos atrás da cabeça e aperte-as para frente. Depois, vire-se de lado a lado para inspecionar as partes externas dos seus seios. Lembre-se de verificar a parte debaixo. Você pode precisar levantar os seios com as mãos para poder ver essa área.
 
5. Verifique se seus mamilos expelem fluidos. Coloque o dedão e o indicador no tecido ao redor do mamilo e pressione para frente, em direção a ele. Procure por qualquer líquido. Faça o mesmo no outro mamilo.
 

No chuveiro 
6. Agora é hora de procurar alterações nos seios. Ajuda estar com as mãos escorregadias com água e sabão. Procure nódulos ou áreas mais grossas na região das
 axilas. Coloque sua mão esquerda no quadril e alcance a axila esquerda com a mão direita. Faça o mesmo do outro lado. 
7. Verifique ambos os lados em busca de nódulos e áreas grossas acima e abaixo da clavícula.
 
8. Com as mãos ensaboadas, levante um braço atrás de sua cabeça para espalhar o tecido da mama. Use os dedos da outra mão para pressionar gentilmente os seios. Suba e desça indo da linha do sutiã à clavícula. Continue até cobrir todo o seio. Faça o mesmo do outro lado.
 

Deitada
9. Em seguida, deite-se e coloque um pequeno travesseiro ou uma toalha dobrada embaixo de seu ombro direito. Coloque sua mão direita atrás da cabeça e a esquerda na parte de cima de seu seio direito, com os dedos unidos. Loção corporal pode ajudar. 
10. Pense no seu seio como um relógio. Comece no lugar onde estaria marcado 12hs e siga em direção à 1h com movimentos pequenos e circulares. Continue em volta do circulo completo até chegar novamente às 12h. Mantenha seus dedos unidos e em contato constante com o seio. Quando o círculo for completado, mova um centímetro em direção ao mamilo e faça um novo círculo em sentido horário. Continue nesse padrão até ter sentido o seio inteiro. Certifique-se de sentir as áreas externas que se estendem até sua axila.
 
11.Mantenha seus dedos unidos e diretamente no topo de seu mamilo. Sinta a região abaixo do mamilo. Gentilmente o pressione para dentro. Ele deve se movimentar com facilidade.
 

Os tumores cancerosos tendem a aparecer mais em certas partes do seio do que em outras. Se você dividir o seio em quatro seções, a porcentagem aproximada dos tumores de mama em cada região é (em sentido horário):
 
41% no quadrante superior externo
 
14% no quadrante superior interno
 
5% no quadrante inferior interno
 
6% no quadrante inferior externo
 
34% na área atrás do mamilo
 

Quase a metade dos casos ocorre no quadrante superior externo do seio, em direção à axila. Alguns médicos se referem a essa região como a cauda do seio e encorajam mulheres a examiná-la com atenção.
 

O Que Eu Faço Se Encontrar um Nódulo?
Procure seu médico se encontrar qualquer alteração nos seios, mudanças persistentes após a menstruação ou outras preocupações. 

Câncer de Mama: Tratamento
Há dois principais objetivos no tratamento do câncer de mama:
1) Livrar o corpo do câncer tão completamente quanto for possível
 
2) Prevenir o retorno do câncer
 

Como o tratamento é definido? 
O tipo de tratamento recomendado para você por seu especialista em câncer dependerá do tamanho e da localização do tumor na mama, dos resultados dos testes de laboratório feitos nas células cancerosas e do estágio ou da extensão da doença. Seu médico normalmente leva em conta sua idade e saúde como um todo, além de seus sentimentos a respeito das opções de tratamento. Discuta suas opções com ele.
 

Quais são os tipos de tratamento disponíveis?
O tratamento do câncer de mama é local ou sistêmico. Tratamentos locais removem, destroem ou controlam as células cancerosas em uma área específica, como o seio. Eles incluem: 

Cirurgia, ou a
 mastectomia ou a lumpectomia (também chamada de cirurgia conservadora ou de mastectomia parcial) com ou sem a remoção do nódulo linfático. 
Radioterapia Os tratamentos sistêmicos são usados para matar ou controlar células cancerosas em todo o organismo. Eles incluem:
Quimioterapia, que usa remédios para matar células cancerosas. Os efeitos colaterais podem incluir náusea, perda de cabelo, menopausa precoce, calores, fadiga e anemia temporária.
 
Terapia hormonal. Ela usa remédios para prevenir os hormônios, especialmente o estrogênio de promover o crescimento das células cancerosas que podem permanecer após a cirurgia. Efeitos colaterais incluem calores e secura vaginal.
Terapia Biológica, que funciona usando o sistema imunológico do corpo para destruir células cancerosas. O remédio mira nas células do tumor de mama que apresentam altos níveis de uma proteína chamada HER2. Tratamentos sistêmicos podem ser dados após tratamentos locais (terapia adjuvante), para matar células cancerosas que permanecem no corpo, ou antes (terapia neoadjuvante). A paciente pode receber apenas um dos tratamentos ou uma combinação, dependendo de suas necessidades.
 

O que dizem os médicos
Quando um exame de mama ou uma mamografia indica algo suspeito, os médicos costumam enviar as pacientes para fazer uma biópsia. Durante esse procedimento, uma pequena amostra de células ou de tecido da área afetada é coletada, usando cirurgia, agulhas e outras técnicas. Depois que a amostra é retirada, ela é enviada a um laboratório para ser testada. 

Se os testes indicarem que um câncer foi encontrado, você deve procurar uma segunda opinião para confirmar o diagnóstico. Antes disso, pode querer entrar me contato com seu plano de saúde, para saber o que ele cobre.

Primeiro, peça ao seu médico a indicação de um especialista em câncer, ou ligue para um centro médico ou hospital que trate a doença. O Instituto Nacional do Câncer relacionou alguns centros que fornecem tratamento de última geração contra o câncer. Pegue os nomes de diferentes médicos e hospitais que ofereçam os mais eficientes e novos tratamentos e tenham a maior experiência no assunto.

Quando você tem câncer, ter o tratamento inicial correto é muito importante. Você deve pedir ao médico da segunda opinião uma avaliação do tratamento planejado para você para garantir que você terá acesso ao que há de mais novo na medicina e às melhores chances de se tratar o seu tipo de câncer.

Câncer de Mama: Combatendo a Fadiga Associada ao Câncer 
A fadiga é comum em pacientes com câncer e muitas vezes confundida com cansaço. Cansaço acontece com todo mundo, é uma sensação que você espera ter após certas atividades ou ao fim do dia. Normalmente, você sabe por que está cansado e uma boa noite de sono resolve o problema. 

A fadiga é uma falta de energia diária: um cansaço anormal e excessivo não aliviado pelo sono. Ela pode ser aguda (durando um mês ou menos) ou crônica (durando de um a seis meses ou mais). A fadiga pode impedir que você funcione normalmente e causa impacto na sua qualidade de vida.
 

A fadiga associada ao câncer é um dos efeitos colaterais mais comuns da doença e de seus tratamentos. Normalmente, surge repentinamente, sem elo com atividade ou exaustão, e não é aliviada pelo descanso ou pelo sono. Muitas vezes é descrita como paralisante e pode continuar aparecendo mesmo após o tratamento.
 

Quais são as causas da fadiga ligada ao câncer?
A causa exata é desconhecida, mas pode estar ligada à progressão da doença. Os tratamentos a seguir são comumente associados à fadiga: 

Quimioterapia. Qualquer medicação quimioterápica pode causar fadiga. Pacientes freqüentemente relatam fadiga após muitas semanas de tratamento, mas isso varia. Em alguns, a fadiga dura apenas alguns dias, enquanto outros afirmam que o problema persiste por todo o tratamento e mesmo após sua finalização.
Radioterapia. Terapia de radiação pode causar fadiga cumulativa (que aumenta com o passar do tempo). Isso pode ocorrer independentemente do local tratado. A fadiga geralmente dura de três a quatro semanas depois da parada do tratamento, mas pode continuar por mais dois ou três meses.
 
Transplantes de medula óssea. Esse tratamento agressivo pode causar fadiga que dura até um ano. Terapia biológica. Interferons e interleuquinas são citoquinas, proteínas naturais da célula que são normalmente liberadas pelos glóbulos brancos em resposta a infecções. Em altas doses, elas podem ser tóxicas e causar fadiga persistente.
 
Terapia de combinação. Mais de um tipo de tratamento contra o câncer ao mesmo tempo ou em seguida aumenta as chances de desenvolver fadiga.
 

Quais outros fatores contribuem para a fadiga?
Estado hipermetabólico causado pelo tumor. Células cancerosas competem por nutrientes, com freqüência às custas das células normais. Além da fadiga, perda de peso e falta de apetite são efeitos comuns. 
Nutrição reduzida pelos efeitos colaterais dos tratamentos (como náusea, vômito, dores na boca, mudanças de paladar, ardência ou diarréia).
 
Tratamentos contra o câncer podem reduzir a contagem de células sangüíneas, o que pode levar à anemia, um problema do sangue que ocorre quando não há suficiente hemoglobina, a substância que permite que o sangue transporte oxigênio pelo corpo. Com menos oxigênio, há fadiga.
Se a glândula tireóide estiver sub-ativada, o metabolismo pode desacelerar para que o corpo não queime comida rápido o suficiente para gerar energia adequada. Essa é uma condição comum, mas pode também acontecer apos radioterapia nos nódulos linfáticos do pescoço.
 
Medicamentos usados para tratar efeitos colaterais como náusea, dor, depressão, ansiedade e convulsões.
Dor crônica e severa.
Estresse, que pode vir tanto do lidar com a doença e seus desconhecidos como da preocupação com as metas diárias e com a expectativa alheia. A fadiga costuma aparecer quando os pacientes tentam manter seus estilos de vida, suas rotinas e suas atividades durante o tratamento. Mudar seus hábitos pode ajudar. Depressão e fadiga geralmente andam lado a lado, mas é difícil verificar quem chega primeiro. Uma forma de resolver isso é tentar entender seus sentimentos e como eles afetam sua vida. Se você está deprimida o tempo todo, se você já estava deprimida antes do diagnóstico ou se está preocupada com sentimentos de inutilidade e baixo valor, talvez deva procurar um tratamento para depressão.
 


Como fazer para combater a fadiga? 
A melhor maneira é tratar a causa médica por trás dela. Infelizmente, na maioria dos casos, a causa é desconhecida ou múltipla. Há outros tratamentos médicos que podem ajudar a melhorar a fadiga causada pelo hipertireoidismo e pela anemia. Outras causas de fadiga precisam ser avaliadas individualmente.
 

E a nutrição?
A fadiga associada ao câncer normalmente piora se você não está comendo bem ou direito. Manter uma boa nutrição pode ajudá-la a se sentir melhor e a ter mais energias. Aqui estão algumas estratégias para melhorar seu consumo de nutrientes. 

Consuma as calorias mínimas necessárias. A necessidade calórica estimada para uma pessoa com câncer é de 30 calorias por quilo se o seu peso estiver estável. Adicione mais 500 calorias ao dia se perdeu peso. Por exemplo, uma pessoa de 75 kg precisa de cerca de 2.250 calorias para manter seu peso.
Consuma bastante proteína. Proteína reconstrói e repara tecidos danificados e envelhecidos. A necessidade estimada é de 1 a 1,2 gramas de proteína por quilo de peso. Exemplo: Uma pessoa de 75 quilos precisa de algo em torno de 75 a 80 gramas de proteína ao dia. As melhores fontes de proteína são os laticínios e as carnes.
Beba muito líquido. Um mínimo de oito copos de líquido por dia vai prevenir a desidratação (cerca de dois litros). Os líquidos podem incluir suco, leite, milkshakes e outras bebidas. E, é claro, água. Evite bebidas com cafeína. Saiba que precisa beber mais se está sofrendo de diarréia ou vômito. 
Garanta que está consumindo vitaminas suficientes. Tome um suplemento se não tem certeza. Um multivitamínico que oferece ao menos 100% das necessidades mínimas diárias da maioria dos nutrientes. Observe: suplementos vitamínicos não fornecem calorias, que são essenciais para a produção de energia. Vitaminas não substituem uma alimentação adequada. 
Consulte um nutricionista. Ele poderá dar sugestões para resolver qualquer problema de alimentação que possa estar interferindo com sua nutrição (como sensação precoce de saciedade, dificuldade para engolir ou alterações no paladar). Um nutricionista também pode sugerir formas de maximizar as calorias e incluir proteínas em porções menores de comida (como leite em pó, achocolatados e outros suplementos comerciais). 

E os exercícios?
Reduzir a atividade física, o que pode ser resultado da doença ou do tratamento, pode levar ao cansaço e à falta de energia. Cientistas descobriram que mesmo atletas saudáveis forçados a passar períodos longos de tempo deitados ou sentados desenvolvem sintomas de ansiedade, depressão, fraqueza, fadiga e náusea. 

Exercício regular e moderado pode melhorar esses sintomas, ajudar a se manter ativo e aumentar a energia. Mesmo durante o tratamento é possível continuar se exercitando. Passe por um médico antes de começar um programa de exercícios.
 

Quando devo ligar para o meu médico?
Embora a fadiga associada ao câncer seja um efeito colateral comum e esperado do câncer e de seus tratamentos, você deve se sentir a vontade para mencionar suas preocupações a seus médicos. Há momentos em que fadiga pode ser uma pista sobre um problema médico por debaixo dos panos. Em outros, pode haver intervenções médicas para ajudar a controlá-la. Finalmente, deve haver algumas sugestões mais especificas para a sua situação que ajudariam a combater a fadiga. Tenha certeza de que seu médico ou enfermeira saiba que você tem: 
Falta de ar com pouco desgaste
 
Dor incontrolável
Inabilidade de controlar os efeitos colaterais como náusea, vômito, diarréia ou falta de apetite.
 
Ansiedade e nervosismo incontroláveis.
 
Depressão.