13 de fev. de 2012

Afastamentos por doenças mentais disparam no país

O mercado de trabalho tornou-se um foco de doenças como depressão e estresse. A tendência já se reflete em forte aumento no número de brasileiros afastados pelo INSS por esse tipo de problema de saúde, informa reportagem de Érica Fraga e Venscelau Borlina Filhopublicada na Folha desta sexta-feira.
íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
As concessões de auxílio-doença acidentário --que têm relação com o trabalho-- para casos de transtornos mentais e comportamentais cresceram 19,6% no primeiro semestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado.
Esse aumento foi quatro vezes o da expansão no número total de novos afastamentos autorizados pelo INSS.
Nenhum outro grupo de doença provocou crescimento tão forte na quantidade de benefícios de auxílio-doença concedidos entre janeiro e junho deste ano.
"Há ondas de doenças de trabalho. A onda atual é a da saúde mental", diz Thiago Pavin, psicólogo do Fleury.
Mudanças adotadas pelo Ministério da Previdência Social em 2007 facilitaram o diagnóstico de doenças causadas pelo ambiente de trabalho. Isso levou a um forte aumento nas concessões de benefícios acidentários para todos os tipos de doença em 2007 e 2008.
Os afastamentos provocados por casos de transtornos mentais e comportamentais, por exemplo, saltaram de apenas 612 em 2006 para 12.818 em 2008. Mas, depois desse ajuste inicial, tinham subido apenas 5% em 2009 e recuado 10% em 2010.
Editoria de arte/Folhapress

Guardar mágoas traz prejuízos à saúde de nosso corpo

Perdoar evita o estresse e economiza nossas energias

Quando alguém nos desaponta, nos fere, quando perdemos algo importante ou sofremos alguma injustiça, a raiva e a indignação são sentimentos normais, mas o problema é quando esses sentimentos se transformam em mágoa e amargura. No livro "O poder do perdão", o psiquiatra americano Fred Luskin, apresenta a sua experiência e estudos sobre esse tema. Ele demonstra que o processo de perdoar pode ser treinado e desenvolvido. Ele utiliza a metáfora de um aeroporto, que está com o tráfego aéreo congestionado, para explicar como fica a mente de uma pessoa, sobrecarregada pelas mágoas. Cada avião que está no ar é comparado a uma mágoa, que enquanto não pousa, fica exigindo energia e exaurindo os seus recursos. 
Quando guardamos mágoas, o nosso cérebro produz substâncias químicas e hormônios ligadas ao estresse, que limitam as nossas ações e prejudicam nosso bem-estar
Quando guardamos uma mágoa e pensamos na dor que sofremos, o cérebro reage como se estivéssemos em perigo naquele momento. Ele produz substâncias químicas ligadas aoestresse, que limitam as nossas ações. A parte pensante do cérebro fica limitada, é quando agimos sem pensar para nos livrarmos da sensação de perigo.

Portanto, a mágoa consome muita energia, pois cada vez que contamos o que aconteceu, os mesmos sentimentos são desencadeados. O cérebro não sabe distinguir se aquela traição ou agressão aconteceu agora ou há três anos.

Assim como escolhemos o canal de TV que queremos assistir, também podemos aprender a escolher qual o "canal" que estará passando na nossa mente. Podemos escolher pensar no quanto fomos vítimas, o quanto fomos machucados, e com isso perpetuar o nosso sofrimento ou podemos escolher pensar no quanto fomos fortes para sobreviver ao que aconteceu e mudar o nosso foco. Não significa que devamos passar por cima da tristeza, da dor e da raiva que sentimos, mas precisamos aprender que existe um tempo para esses sentimentos.  
Uma forma de mudarmos o "canal" da nossa mente é pensar em como podemos mudar a história da nossa dor. Qual a história que contamos para nós mesmos sobre o que nos aconteceu?

Relembrar o fato, falar disso inúmeras vezes, ficar no lugar de "vítimas" dentro da história que contamos, nos dá a sensação de que o sofrimento que passamos não será esquecido e que se e abandonarmos esse lugar, quem nos fez sofrer ficará liberado de pagar pelo que fez. Mas, conservar a mágoa, nos mantém ligados de forma ineficaz à pessoa que nos fez sofrer.

O outro provavelmente não está sofrendo, nem mais e nem menos, só porque mantemos a mágoa dentro de nós. 
Cada vez que contamos a história da nossa dor, ressaltando o quanto fomos vitimas daquela pessoa e enfatizando o quanto ela foi cruel conosco, continuamos dando poder a ela. Ficamos presos num papel que não deveria ser mais o nosso. Precisamos ultrapassar esse momento, precisamos nos curar.

Que tal parar um pouco e reformular a história da nossa dor? 
Sem forçar acontecimentos ou inocentar ninguém, mas colocando um foco nas nossas atitudes, no que fizemos e podemos fazer de construtivo diante do que aconteceu. 
ATIVE VIDA - MUDANDO OS HÁBITOS DE VIDA! 

9 de fev. de 2012

Farinha de berinjela faz você emagrecer mais

Veja porque o suplemento afasta a fome e seca a barriga

Quando aparece mais uma novidade em relação a emagrecimento, quem vive às turras com a balança logo se anima. No caso da farinha de berinjela, já é a Ciência que justifica a empolgação: um estudo realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro mostrou que o consumo das colheradas realmente age na perda de peso. Participaram da pesquisa 14 mulheres obesas, com idade entre 45 e 55 anos. 

Sete integrantes receberam apenas a dieta com valor calórico reduzido, emagreceram três quilos, em média, e reduziram três centímetros da cintura. O grupo restante, que fez dieta e consumiu a farinha de berinjela, perdeu seis quilos e 12 cm de cintura, em média. "Os resultados duas vezes mais eficientes podem estar associados ao alto teor de fibras (cerca de 40%) da farinha de berinjela", afirma a nutricionista Mauara Scorsatto, uma das pesquisadoras do estudo. O legume em versão pó tem mais fibras do que o suco ou a sopa feitos com o legume, em que elas são diluídas e não apresentam a mesma eficácia.

O combate à obesidade, no entanto, é só um dos benefícios deste complemento alimentar, existem muitos outros e sua saúde, certamente, vai saber aproveitar todos eles. Em tempo: as receitas caseiras da farinha de berinjela não são tão eficientes como a industrializada, utilizada no estudo da Universidade do Rio de Janeiro. Casas de alimentos naturais oferecem várias marcas diferentes do produto.
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Mulher segurando balança - foto: Getty Images
Emagrecimento 

A farinha pode auxiliar no processo de emagrecimento ao oferecer grande quantidade de fibras. "Esses nutrientes, em contato com a água, ganham volume e preenchem o estômago, dando a sensação de saciedade. A diminuição da barriga ainda não está bem explicada, mas já existem estudos relacionando o consumo de fibras à redução da circunferência da cintura", de acordo com a nutricionista Aline Castro Pimentel, também envolvida com a pesquisa. "Precisamos, no entanto, de mais estudos para afirmar que os resultados são efeito direto da farinha de berinjela", afirma a especialista.

8 de fev. de 2012

Pesquisa informa que executivos brasileiros pecam nos hábitos saudáveis


Praticamente metade dos executivos brasileiros são sedentários. A conclusão é fruto de uma pesquisa encabeçada pela operadora de saúdeOmint, que ouviu ao todo 15.230 profissionais entre 2004 e 2010.
Segundo o levantamento, 96% dos entrevistados não tem uma alimentação equilibrada, 43,5% são sedentários, 31,7% estão com altos níveis de estresse e 42,4% estão com peso acima do recomendado.
Entre os fatores de risco que podem desencadear doenças cardiovasculares destacasse o colesterol elevado, com 11,6% dos entrevistados, e a hipertensão arterial, com 8,6%. Apesar dos dados negativos identificados pela pesquisa, muitos entrevistados têm a consciência de seus hábitos nada saudáveis. A pesquisa indica que um pouco mais de 80% dos participantes pretendem melhorar seus hábitos de vida, inclusive realizando atividades físicas, ou ao menos estão pensando no assunto.
Com informações de Exame.com desta terça-feira, 11 de outubro de 2011.

Pesquisa relata um Brasil sedentário.

Uma pesquisa conduzida pelaSport+Markt, empresa de marketing esportivo, concluiu que 62,6% dos brasileiros não praticam nenhuma modalidade esportiva de maneira regular. Foram entrevistados ao todo, 46 mil participantes de todos os estados brasileiros.
A situação das mulheres é ainda pior, apenas 27,6% das mulheres fazem alguma atividade física regularmente. O sócio-diretor daSport+Markt afirma que muitas mulheres ainda deixam a atividade física em segundo plano por possuir outros afazeres como cuidar da casa e da família.
Foi observado ainda que a faixa de renda pode agir como um potencializador em prol da prática esportiva. Segundo o estudo, as pessoas com renda mais elevada tendem a ser fisicamente mais ativas.
Com praticamente 54% dos homens e 32% das mulheres o Sul é, proporcionalmente, a região que concentra o maior número de praticantes de atividades físicas regulares no Brasil. Na ponta oposta, ainda em termos proporcionais, está o Nordeste, apenas 42,14% da população masculina e 24,02% da população feminina praticam alguma atividade física de maneira regular.
O presidente doConselho Federal de Educação Física (CONFEF),Jorge Steinhilber, demonstra preocupação em relação aos achados da pesquisa: “Esse resultado é preocupante. A obesidade hoje é uma epidemia noBrasil. Precisamos aproveitar a visibilidade dos grandes eventos esportivos para divulgar a importância de se exercitar“.
Com informações daFolha de São Paulo desta terça-feira, 11 de outubro de 2011.

Informação adicional

31 de jan. de 2012

Amizades ruins podem causar câncer e doenças cardíacas

Pesquisas mostram que alguns tipos de relacionamento podem, sim, te deixar doente

por Redação Galileu

Editora Globo
Amizades ruins podem causar problemas de saúde// Crédito: Shutterstock
A qualidade das suas amizades pode afetar a sua saúde tanto quanto a qualidade de sua alimentação, de acordo com uma pesquisa da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
Cientistas descobriram que pessoas que passam por interações sociais negativas (o famoso “climão”) com frequência, tem mais chances de desenvolver inflamações – o que, por sua vez, pode causar câncer e doenças cardíacas.
Para chegar a esse resultado, os pesquisadores pediram que 122 voluntários mantivessem um diário. Ao mesmo tempo, eles analisaram amostras de saliva destas pessoas em busca de proteínas que possam causar inflamações. Eles descobriram que aqueles que passaram por situações mais estressantes tinham uma maior quantidade das proteínas inflamatórias.
A hipótese levantada pelo estudo é que isso é um mecanismo evolutivo da nossa espécie. Quando nossos ancestrais enfrentavam animais ou outros clãs, era vantajoso que o corpo produzisse mais proteínas inflamatórias, já que elas poderiam combater possíveis infecções causadas por ferimentos.
No entanto, com o nosso modo de vida atual, esse mecanismo já não é tão útil e faz com que as pessoas mais estressadas com o cotidiano se tornem apenas mais propensas a inflamações. O conselho dos pesquisadores para a prevenção é que você esteja sempre próximo de pessoas positivas e otimistas e que evite amizades “tóxicas”.
ATIVE VIDA - MUDANDO OS HÁBITOS DE VIDA!

30 de jan. de 2012

Mitos prejudicam o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama...

Desinformação dos pacientes em relação à doença contribui para piorar a situação no país.
O câncer de mama é, atualmente, uma das doenças que mais matam em todo o mundo, sendo no Brasil a primeira causa de morte por tumores em mulheres. Porém, outro fator ajuda a piorar um pouco mais esse quadro: a desinformação das pacientes em relação à doença.
Dúvidas como “Eliminar o leite da dieta ajuda a curar uma neoplasia maligna de mama?”, “Usar sutiã apertado dá câncer”, “O uso de desodorantes pode provocar câncer?” e “O consumo elevado de vitamina D pode aumentar o risco da doença?” são exemplos de questionamentos comuns entre os pacientes.
De acordo com Dr. Amândio Soares, diretor da Oncomed Belo Horizonte, muitas das informações que circulam na sociedade não estão fundamentadas em estudos científicos, por isso não correspondem à realidade. Segundo o oncologista, “ainda há muito o que ser pesquisado e estudado, por isso, conversar com um médico é sempre o melhor caminho para esclarecer todas as dúvidas sobre o assunto”, recomenda.
Veja abaixo o que é verdade e o que é mito quando o assunto é câncer de mama:
Mitos:

- Cessar o consumo de leite de origem animal cura a doença;
- O uso de desodorantes pode aumentar o risco de câncer de mama;
- Quem não tem histórico familiar não desenvolverá a doença;
- Próteses de silicone podem causar neoplasia maligna das mamas.
Verdades:
- A falta de vitamina D pode aumentar as chances de surgimento do câncer;
- Emoções negativas, como estresse, mágoas e raiva, estão associadas ao câncer de mama;
- Histórico familiar é um importante fator de risco. Se o parentesco for de primeiro grau (mãe ou irmã), a atenção deve ser redobrada;
- Câncer de mama está associado à idade: quanto maior a idade, maior a chance de incidência;
- Ter a primeira menstruação precocemente ou a menopausa tardia (após os 50 anos) aumenta o risco de desenvolvimento da doença;
- Gestações tardias (após os 30 anos) e a nuliparidade (não ter tido filhos) também ampliam os riscos;
- A ingestão regular de álcool, mesmo em quantidades moderadas, e o tabagismo podem elevar a chance de desenvolvimento do câncer de mama.

25 de jan. de 2012

7 segredos para sua caminhada dar certo

Acerte o passo, reduza a barriga, emagreça, ganhe mais qualidade de vida e saúde

Por Renata Menezes

Se você já experimentou caminhar, mas está longe do resultado deseJado, não desista, pois algo deve estar emperrando o seu sucesso com a atividade. Afi nal, esse é sim um exercício capaz de provocar grandes mudanças no seu corpo. Estudos não param de comprovar que essa atividade aeróbica é uma das mais efi cientes para ganhar saúde e disposição. O último deles, feito pelos pesquisadores da Universidade de San Diego, garante que cem passos por minuto, durante 30 minutos, são sufi cientes para fortalecer o sistema cardiovascular (coração e pulmão) e espantar o mau colesterol. Outro, da Louisiana State University, também nos Estados Unidos, revela que o exercício é tiro e queda para acabar com a chamada gordura visceral — aquela que fi ca depositada na barriga, próxima a órgãos vitais como fígado, intestino, rins e pâncreas, causando hipertensão arterial. Nesse estudo, os pesquisadores afirmam que duas horas e meia de caminhada por semana com uma dieta pouco calórica pode diminuir até 2,5 centímetros de barriga, em quatro semanas. Não são boas notícias? Só que, antes de comemorar, saiba que para garantir todos os benefícios deste exercício poderoso você terá que levá-lo a sério. “Andar de qualquer jeito, sem prestar atenção no movimento, não leva a lugar nenhum”, alerta o especialista em Informações Técnicas, Culturais e Desportivas da Prefeitura de São Paulo, fisiologista do exercício e personal trainer Fábio Bernardo. Veja tudo o que você deve fazer para andar direitinho e garantir muitos benefícios.

1- Tem que “bater cartão” 
O difícil não é caminhar. Afinal, este movimento simples aprendemos logo nos primeiros anos de vida! O mais complicado, na verdade, é transformar a atividade em um hábito. Há quem acredite que andar aos finais de semana no parque com o cachorro já emagrece. Puro engano! Para conseguir todos os benefícios da caminhada é preciso que a atividade seja frequente. Não é à toa que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda pelo menos 30 minutos de atividade por dia. É que a regularidade promove resultados constantes e progressivos, portanto, se você ficar um tempo sem praticar, pode perder tudo o que conquistou. “Funciona como escovar os dentes. Se a higiene é realizada diariamente, ela evita cáries. Caso contrário, as bactérias fazem a festa e o problema aparece” exemplifica Fábio Bernardo. Então, nada de caminhar quando sobrar um tempinho. Coloque de uma vez por todas o exercício na sua vida para não ficar doente, acabar com cerca de 300 calorias por hora e melhorar sua vida em todos os aspectos. Comece praticando, no mínimo, três vezes por semana até conseguir andar todos os dias da semana, descansando apenas no sábado e domingo.

2 - Faça no ritmo certo 
Outro fator importante e que influencia (e muito!) nos seus passos é a intensidade. “Andar no mesmo ritmo não traz mudança significativa porque o corpo se acostuma com o esforço, que é sempre o mesmo. Conclusão? Você não tem ganhos na parte cardiovascular porque não evolui e também não emagrece, pois não consegue acelerar o metabolismo”, fala o professor de ginástica da Fórmula Academia, Samuel Ferraz, de São Paulo. Por isso, é preciso variar a intensidade do treino para conseguir bons resultados, ou seja, fugir da fórmula clássica: aquecer nos primeiros minutos, fazer 15 minutos rápidos e, nos minutos finais, desacelerar (confira nosso plano no final da matéria). “A atividade intervalada faz com que a Frequência Cardíaca Máxima (FCMax) fique sempre elevada a 60%, que é o percentual que mais queima gordura”, fala Fábio Bernardo. Portanto, nada de começar com uma frequência e ir até o final do treino nesse mesmo passo. Varie sempre!

3 - Caminhe sob medida 
Não é porque a caminhada é simples de fazer que todos acertam a posição. O ideal é que você dê um passo médio, nem muito curto, nem longo. O seu calcanhar deve ser o primeiro a plainar no solo, depois vem a planta do pé. E, apenas quando o pé que está à frente tocar o solo é que você deve flexionar a perna detrás. O abdômen deve ficar o tempo todo contraído para manter a coluna retinha. Os braços ficam semiflexionados paralelos ao corpo. Quando estiver andando, procure olhar para o horizonte e nunca para os lados, para não desviar a atenção nem sua concentração do movimento. Se sua única alternativa for andar por ruas movimentadas, tenha cuidado redobrado com os carros, pedestres e obstáculos que aparecerem no meio do caminho. Mas nunca desvie do seu foco: caminhar do jeito certo!

4 - Escolha um terreno desafiador! 
Para andar não importa o lugar, basta querer! Só que, dependendo do tipo de solo que você escolher para a atividade, o resultado pode ser diferente. O asfalto, por exemplo, exige mais da musculatura da panturrilha por causa do chão duro. Já a grama absorve mais o impacto, sendo ótima para quem está acima do peso. A areia fofa, por sua vez, exige mais dos músculos das pernas. A areia batida é o terreno mais power. Embora este tipo de solo absorva mais o impacto, o atrito cansa demais. “Mesmo a areia batida afunda quando pisamos, por isso o esforço para tirar o pé do chão e dar a passada é grande”, explica o professor Fábio. Em compensação, suas pernas e barriga ficam durinhas. Andar na água também é uma ótima opção por conta da pressão hidrostática, que favorece a circulação sanguínea, acelerando o metabolismo. Vale a pena ainda apostar nos percursos variados que mesclam áreas planas com subidas e descidas. Eles aumentam a intensidade da caminhada, deixando o exercício mais forte e completo.

5 - Expire e inspire direitinho
Se você sente aquela famosa dor no baço quando passa a andar em um ritmo mais forte, saiba que ela é fruto da sua respiração. “Isto acontece quando a pessoa vai com uma amiga do lado conversando ou faz uma respiração curtinha, não inspirando e expirando o ar devagar e profundamente”, alerta Fábio. Neste caso, o ideal é que você respire naturalmente, inspirando pelas narinas e soltando o ar pela boca. Jamais fique segundos sem respirar para não dificultar a oxigenação do seu corpo e provocar problemas mais sérios. Depois de um tempo observando a sua respiração, você perceberá que a dor vai passar. “Quando profunda e benfeita, ela fortalece o sistema respiratório e dá mais fôlego. Se antes você ficava esgotada em 30 minutos de atividade, alguns meses mais tarde, este cansaço só vai dar sinal de graça depois de horas”, fala Fábio.

6 - Utilize bons acessórios 
Com o avanço da tecnologia, descobriu-se que quanto mais conforto, amortecimento e estabilidade o calçado tiver, mais longe você consegue chegar. “Não dá para caminhar longos percursos com um calçado duro e desconfortável”, confirma Fábio. Invista em um modelo que seja adaptado para o seu tipo de pisada. Se você pisa para dentro (pronador), por exemplo, e escolhe um modelo ideal para quem pisa para fora (supinador), pode agravar o seu problema e provocar até uma lesão, acredita? O amortecimento também é importante principalmente se o terreno escolhido for o asfalto. Tecidos leves que favorecem a secagem rápida não é nenhum luxo. Eles evitam bolhas, odores característicos e até a proliferação de fungos.

7 - Alimente-se muito bem 
Comer uma bela macarronada minutos antes de andar certamente fará você não aguentar nem chegar à metade do caminho. Por isso, consuma alimentos leves e que sejam fontes de carboidratos 1 hora antes de colocar o pé na estrada, para ter mais energia. Evite alimentos gordurosos e que “pesam” no estômago. “Durante a caminhada beba um copo de água a cada 20 minutos, para repor os minerais perdidos com o suor”, fala Samuel Ferraz. Depois de 15 minutos, faça refeições balanceadas com um grupo de cada nutriente, para recuperar o fôlego e “alimentar” o músculo.

Use o pedômetro 
O aparelhinho que conta o número de vezes que o seu pé toca o solo é um bom medidor de passos para saber se você está no ritmo certo. ele regula a distância percorrida, alguns marcam até a quantidade de calorias. antes de encaixá-lo no elástico do seu shorts ou calça você precisa programá-lo com seu peso, distância que quer percorrer, entre outros, para que ele dê informações mais precisas sobre o seu treino.

Caminhe feliz - a nossa seleção eclética deixará suacaminhada muito mais animada!
“Wanted dead or alive” Bon Jovi (5:07)
“The dolphin’s cry” Live (5:08)
“Family affair” Mary J. Blige (4:25)
“The refugee” U2 (3:40)
> “Ana Júlia” Los Hermanos (3:28)
“December” Collective Soul (4:45)
“All these things that I’ve done” The Killers (5:01)
“Bola de sabão” Babado Novo (3:07)
“Principles of lust” Enigma (3:08)
“Beautiful liar” Beyonce e Shakira (3:27)
> “Puro êxtase” Barão Vermelho (3:31)
“Shut up and drive” Rihanna (3:32)
> “Voodoo” Spice Girls (3:11)
“Smiley faces” Ginarls Barkley (3:05)
> “Love generation” Bob Sinclar (3:35)
> “Já sei namorar” Tribalistas (3:16)
“Express yourself” Madonna (4:48)
TOTAL: 60:34

12 de jan. de 2012

1ª Caminhada Solidária - SAÚDE E SOLIDARIEDADE LADO A LADO!!




    • domingo, 5 de Fevereiro de 2012
    • Hora
      08:30 até 10:00
  • Descrição
    INCRIÇÃO 15,00 (Kit - Camiseta, brindes da ONG e água durante o evento)

    Inscrições a partir do dia 20 (VAGAS LIMITADAS!!)
    Na lagoa do Taquaral - todos os dias!! (portão principal)

    Na IBM dias 30 e 31 de janeiro

    NA INPG (Coração de Jesus - com Celso Franco)
FICAREMOS MUITO FELIZES EM TE-LOS CONOSCO.
PARTICIPEM E AJUDEM O GRUPO CAMINHAR

6 de jan. de 2012

PREVENÇÃO: INVESTIR OU NÃO INVESTIR?



Atualmente cresce a corrente das empresas que trocaram a expressão custo por investimento, em se tratando de prevenção e promoção de qualidade de vida. Tendo em vista que o valor investido retorna sob forma de uma maior e melhor produtividade dos colaboradores.
Segundo pesquisas, colaboradores podem apresentar custos variados às empresas:
Depressivos têm custo 70% maior que não-depressivos;
Estressados têm custo 46% maior que não-estressados;
Hiperglicêmicos têm custo 35% maior que normoglicêmicos;
Obesos têm custo 21% maior que não-obesos;
Fumantes têm custo 18% maior que não-fumantes;
Hipertensos têm custo 12% maior que normotensos;
Sedentários têm custo 10% maior que ativos.

Em matéria publicada no site Diário da Saúde, os programas de bem-estar nas empresas têm retornos elevados, segundo pesquisa de universidade norte americana.
Programas de bem-estar voltados para os funcionários têm sido vistos como um adicional interessante, e não como um imperativo estratégico para as empresas.
Mas os dados demonstram o contrário, segundo uma equipe de pesquisadores liderados por Leonard L. Berry e William Baun, da Universidade do Texas, e Ann M. Mirabito, da Universidade de Baylor, nos Estados Unidos.
A pesquisa realizada com dez grandes empresas nos USA, dentre elas Johnson & Johnson e SAS, mostra que o retorno sobre o investimento de programas de bem-estar abrangentes e bem-executados é impressionante – algumas vezes atingindo retornos de 6 dólares para cada um dólar investido.
Os resultados serão apresentados em um artigo na próxima edição da revista Harvard Business Review, intitulado “Qual é o Retorno Direto dos Programas de Bem-Estar dos Empregados?”
O subtítulo da reportagem diz: “Os dados do ROI irão surpreendê-lo e as evidências poderão inspirá-lo”.
Para atingir esses resultados, os empregadores não podem simplesmente oferecer aos trabalhadores algumas entradas para uma academia de ginástica ou informações nutricionais na lanchonete, segundo os cientistas é fundamental que o programa seja embasado nos seis pilares.
Os programas de bem-estar mais bem-sucedidos são apoiados em seis pilares essenciais:
1. liderança engajada em vários níveis;
2. alinhamento estratégico com a identidade e as aspirações da empresa;
3. um projeto de amplo alcance, alta relevância e qualidade;
4. ampla acessibilidade;
5. parcerias internas e externas;
6. comunicação eficaz.

Custos, produtividade e moral
A equipe estudou 10 organizações com programas de bem-estar no trabalho. Eles realizaram entrevistas com altos executivos, gerentes de funções relacionadas com a saúde e grupos focados na gerência média e nos trabalhadores – ao todo, cerca de 300 pessoas.
A equipe descobriu que as empresas que fundaram seus programas de bem-estar nos seis pilares estão colhendo grandes retornos, na forma de menores custos, maior produtividade e moral mais elevado.
Esses benefícios não são fáceis de conseguir, e os retornos verificáveis nunca são uma certeza, mas a trilha percorrida por estas empresas – fundamentada nos seis pilares – pode ser copiada, afirma o relatório.